Março 18, 2025
Candidato Guilherme Boulos qualifica Pablo Marçal como criminoso e aborda outros temas sobre a atuação da Prefeitura de São Paulo no Roda Viva; Confira vídeo
. É Verdade? #PabloMarcal

Candidato Guilherme Boulos qualifica Pablo Marçal como criminoso e aborda outros temas sobre a atuação da Prefeitura de São Paulo no Roda Viva; Confira vídeo . É Verdade? #PabloMarcal

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Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, durante entrevista no programa Roda Viva.
Guilherme Boulos, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, durante entrevista no programa Roda Viva.

Nesta segunda-feira (26/08/2024), o programa Roda Viva, da TV Cultura, recebeu o candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSOL, Guilherme Boulos. Em debate com jornalistas renomados, ele emocionou-se ao falar sobre os impactos pessoais causados por acusações feitas por seu adversário, Pablo Marçal (PRTB), qualificando o extremista de direita como uma “coisa abjeta”, “criminoso” e “marginal”, ressaltando as denúncias recentes que envolvem integrantes do PRTB e criticou o ex-coach por disseminar fake news.

Durante o debate, Boulos desafiou Marçal a apresentar provas das acusações de que seria usuário de drogas. Segundo o candidato, essas falsas alegações geraram sofrimento em sua família, especialmente em suas filhas, que foram provocadas na escola em decorrência do episódio.

Guilherme Boulos discutiu diversos outros temas relacionados à cidade de São Paulo, com destaque para os problemas no fornecimento de energia elétrica, responsabilidade da empresa Enel, e a atuação da Prefeitura em áreas como o manejo de árvores e infraestrutura urbana

Impacto familiar das acusações

Ao relatar como sua filha foi afetada pelas insinuações feitas por Marçal, Boulos não conteve as lágrimas. Ele explicou que, após ser chamado de “cheirador de cocaína” pelo adversário durante um debate, sua filha voltou da escola chorando, após ser provocada por colegas. “Eu nunca usei drogas, e desafio o Pablo Marçal a apresentar as provas que ele diz ter”, declarou Boulos. Segundo o candidato, sua intenção ao abordar o assunto no programa era explicar o contexto emocional que levou à sua reação durante o debate.

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Boulos também revelou que, em mais de duas décadas de atuação política, o único momento em que pensou em desistir foi quando suas filhas, na época com sete e oito anos, voltaram para casa abaladas por comentários negativos sobre ele. “Foi a única vez que cogitei desistir, porque, embora eu tenha resiliência, quando mexem com suas crianças, você perde o prumo”, disse ele, mencionando ainda as ameaças que tem recebido, motivo pelo qual passou a usar carro blindado.

Críticas a Pablo Marçal e Ricardo Nunes

Além de responder às acusações de Marçal, Boulos criticou a postura do atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), que, segundo ele, representa o “bolsonarismo moderado”. Para Boulos, Nunes e Marçal são “duas faces da mesma moeda” e têm uma agenda política similar. O candidato do PSOL lembrou declarações de Nunes minimizando a tentativa de golpe em 8 de janeiro e elogiando o ex-presidente Jair Bolsonaro pela condução da pandemia.

Boulos também criticou a gestão de Nunes por manter em seu governo um secretário de Mudanças Climáticas que negava o aquecimento global. O prefeito exonerou o secretário após repercussão negativa de suas declarações. Boulos ressaltou que sua crítica não se limita a Marçal, mas que ele se recusa a “normalizar” figuras políticas que defendem ideias extremistas.

Ação no MTST e proposta habitacional

Ainda durante o programa, Boulos falou sobre sua atuação no Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), destacando que as invasões de terrenos pelo movimento ocorriam apenas quando não havia políticas públicas habitacionais. Ele explicou que, caso seja eleito, pretende reduzir significativamente essas ações ao investir em programas de habitação social. O candidato destacou que mais de um milhão de pessoas vivem em favelas e áreas irregulares em São Paulo e que sua proposta de governo é garantir a regularização dessas regiões e promover a urbanização.

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Boulos também afirmou que seu compromisso será com a regulação fundiária e que, em sua gestão, áreas ocupadas por movimentos sociais e organizações criminosas serão tratadas de maneira diferente, com a prioridade sendo a proteção das famílias de baixa renda e a solução dos problemas habitacionais.

Eleição municipal e temas internacionais

Durante a entrevista, o candidato foi questionado sobre sua posição em relação às eleições na Venezuela. Boulos reconheceu que existem indícios de fraude no processo eleitoral venezuelano, mas criticou a insistência em discutir questões internacionais durante a campanha para a prefeitura de São Paulo. Ele afirmou que a prioridade deve ser os temas locais que afetam diretamente a população da capital paulista.

Boulos rejeitou a tentativa de “nacionalizar” o debate eleitoral, afirmando que o pleito municipal em São Paulo não deveria ser pautado por questões externas. “Estamos em uma eleição municipal, e é isso que interessa para a cidade”, concluiu o candidato.

Críticas à Enel e responsabilidade pela crise de energia

Durante a entrevista, o colunista Diogo Schelp abordou o impacto das fortes chuvas durante o verão em São Paulo e as frequentes quedas de energia que afetam a cidade. Schelp questionou a responsabilidade da Enel, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na capital paulista. Em resposta, Boulos foi enfático ao afirmar que a Enel tem falhado na prestação de serviços.

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“A Enel presta um serviço vergonhoso na cidade de São Paulo. Eu estive com o ministro de Minas e Energias buscando maneiras de rever essa concessão da Enel, que deixou São Paulo no escuro, no maior apagão de sua história. Ela tem sua responsabilidade sim”, declarou o candidato.

Ele destacou ainda a necessidade de uma revisão da concessão de serviços pela empresa, apontando falhas que afetam diretamente a população paulistana.

Responsabilidade da prefeitura nas quedas de energia

Boulos também abordou o papel da Prefeitura de São Paulo na questão das quedas de energia, enfatizando que a gestão municipal tem sua parcela de responsabilidade, especialmente no que diz respeito à poda de árvores. Ele afirmou que a demora no atendimento de pedidos relacionados à poda é um dos fatores que agravam as quedas de energia durante tempestades, já que galhos e árvores caídas frequentemente danificam a rede elétrica. Segundo Boulos, a prefeitura opera com tecnologia defasada, o que impede uma resposta rápida e eficaz aos problemas.

“O cidadão que solicita a poda de uma árvore à prefeitura espera meses pelo atendimento. A tecnologia utilizada para monitoramento e operação desse serviço é muito atrasada”, completou Boulos, ao sublinhar que uma gestão mais eficiente poderia minimizar o impacto das tempestades no fornecimento de energia.

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Próximos entrevistados e debates eleitorais

Nas próximas semanas, o Roda Viva dará continuidade à série de entrevistas com candidatos à Prefeitura de São Paulo. Os próximos convidados serão Pablo Marçal (PRTB), no dia 2 de setembro, e o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB), no dia 9 de setembro.

Além das entrevistas individuais, a TV Cultura também promoverá um debate entre os candidatos no dia 15 de setembro, ao vivo, diretamente do Teatro B32. Participarão do debate os candidatos Guilherme Boulos, José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal, Ricardo Nunes e Tabata Amaral (PSB). Em caso de segundo turno, o Roda Viva realizará uma edição especial com os dois finalistas da disputa.

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