Em São Paulo, o nome, por exemplo, do Pablo Marçal divide as intenções de voto do prefeito Ricardo Nunes. O Pablo Marçal é pré-candidato pelo PRTB, Ricardo Nunes é o atual prefeito pelo MDB. E estão fazendo uma pressão suplementar para o Ricardo Nunes, candidato à reeleição, concordar um vice indicado pelo Bolsonaro.
No caso, Bolsonaro indicou um ex-comandante da Rota, que é a tropa mais violenta da Polícia Militar de São Paulo. A grande experiência dele foi ter sido presidente do Ceagesp durante o governo Bolsonaro, que é a companhia de fornecimento da cidade.
Já no Rio de Janeiro, a pulverização dos cenários eleitorais com nomes de direita ligados a Bolsonaro, vários, do Ramagem, entre outros, divide as intenções de voto do atual prefeito do Eduardo Paes e diminui a chance de ele conseguir se reeleger já no primeiro vez. Ele tem uma aprovação mais subida que a do Ricardo Nunes.
Toledo disse ainda que as pesquisas de intenção de voto neste momento servem para medir o intensidade de conhecimento dos candidatos e mostrar uma vez que ficam os cenários nas disputas.
A essa fundura da pré-campanha, a eleição está longe de passar pela cabeça da maioria dos eleitores. A pesquisa acaba sendo o que a gente labareda de imposição de problemática. O entrevistado tem que responder sobre alguma coisa que ele mal pensou. E o resultado, em larga segmento, é revérbero não da fé do votante, mas o intensidade de conhecimento que ele tem sobre os candidatos.
Portanto, o rosto ouviu falar do Pablo Marçal, ele cita lá o Pablo Marçal. Sem narrar as taxas ridículas que algumas enquetes e algumas pesquisas dão para taxa de definição dos eleitores a essa fundura do campeonato. É piada, né, gente? Quem está pensando em eleição agora, quem sabe reportar sem ter incitação, sem proferir qual é o nome dos candidatos. Portanto, essas pesquisas, feitas nesse momento, são importantes, evidente que são importantes, mas para quê? Para medir o intensidade de conhecimento dos candidatos, é isso que você está medindo, e para medir o que acontece em cada cenário. José Roberto de Toledo, colunista do UOL
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