Março 20, 2025
Cantor Alexandre Pires é meta de operação da PF contra mina proibido na Terreno Ianomâmi

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O cantor Alexandre Pires foi meta de um mandado de procura e mortificação, nesta segunda-feira, decorrente de uma investigação da Polícia Federalista para desarticular um esquema de financiamento e logística ao mina proibido na Terreno Indígena Ianomâmi. De concordância com o sindicância, o artista teria recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada.

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A diligência foi cumprida em um cruzeiro onde Pires se apresentava, no litoral de Santos. A informação foi publicada pelo portal Metrópoles e confirmada pelo Orbe. Procurada, a assessoria de prensa do músico ainda não retornou os contatos.

Segundo a PF, o esquema seria voltado para a “lavagem” de cassiterita retirada ilegalmente da terreno indígena, no qual o minério seria enunciado porquê originário de um mina regular no Rio Tapajós, em Itaituba/PA, e supostamente transportado para Roraima para tratamento. As investigações apontam que tal dinâmica ocorreria unicamente no papel, já que o minério seria originário do próprio estado de Roraima.

“Foram identificadas transações financeiras que relacionariam toda a prisão produtiva do esquema, com a presença de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas”, informou a corporação, em nota.

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O sindicância aponta ainda que o esquema contaria, ainda, com um empresário do ramo músico, de sentença pátrio, que seria um dos responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes. Foi determinado o sequestro de mais de R$ 130 milhões dos suspeitos.

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A operação chamada de Disco de Ouro é um desdobramento de uma ação da PF deflagrada em janeiro de 2022, quando 30 toneladas de cassiterita extraídas da Terreno Ianomâmi que se encontravam depositadas na sede de uma empresa investigada e estariam sendo preparadas para remessa ao exterior.

Foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de procura e mortificação, expedidos pela 4ª Vara Federalista da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista e Mucajaí, em Roraima, além de São Paulo e Santos, Santarém, Uberlândia e Itapema. As investigações seguem em curso.

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