Clube da Luz não gostou da posição dos leões
O Benfica reagiu através de transmitido à posição do Sporting no caso de alegado aliciamento de jogadores do Rio Ave para perderem com o clube da Luz.
Cássio e Marcelo, ex-Rio Ave, compareceram em tribunal esta quarta-feira, no início do julgamento do empresário César Boaventura
O processo, que data de 2017, conheceu novos contornos esta semana. Cássio e Marcelo, antigos jogadores do Rio Ave, marcaram presença esta quarta-feira no Tribunal de Matosinhos para prestarem depoimentos em relação a um alegado aliciamento por segmento de César Boaventura, criminado de prevaricação ativa, para perderem com o Benfica.
Tendo isto em conta, os leões lançaram um transmitido a meio da tarde desta sexta-feira, onde pedem mediação da Justiça em prol da transparência no futebol português.
Leões pedem mediação da Justiça
O Benfica reagiu, em transmitido no site solene do clube, à posição do clube vizinho, lamentando e repudiando a atitude tomada, apelidando-a de «aproveitamento gratuito e sem qualquer fundamento ou substância».
O Sport Lisboa e Benfica lamenta e repudia a posição pública assumida hoje pelo Sporting CP que, num aproveitamento gratuito e sem qualquer fundamento ou substância, procurou grudar ao Benfica um véu de suspeição em nome da verdade desportiva.
Num processo que já teve tantas contradições públicas, há pelo menos uma certeza sublinhada pelo Ministério Público: o que quer que se tenha pretérito em nenhum momento teve a mediação do Benfica.
O que espera o Sporting CP com isto? Expiar o pretérito? Retirar ganhos desportivos? Qualquer das opções se afigura lastimoso.
Ninguém se vai olvidar de que o Sporting CP escapou entre os “pingos da chuva” ao processo Cashball.
Ninguém se vai olvidar de que um vice-presidente do Sporting CP depositou 2000 euros na conta de um louvado antes de um jogo da sua equipa principal na Madeira.
Ninguém se vai olvidar que o Sporting CP, apesar de a toda a hora predicar princípios e valores (uma vez que se fosse um tanto que se apregoasse), por manifesto incumprimento sucessivo do clube, impeliu os Bancos a concederem-lhe um perdão bancário que ultrapassou os 100 milhões de euros, com claros prejuízos para os contribuintes portugueses e, simultaneamente, com claros benefícios desportivos para o Sporting CP que, desta forma, numa flagrante concorrência desleal, desfrutou de uma evidente vantagem competitiva face aos outros clubes.