Amaral entra para a história da Seleção porquê titular na Despensa do Mundo de 1978; ele evitou roteiro do Brasil para a Espanha
A CBF emitiu uma nota de tarar por justificação da morte do ex-jogador Amaral. Ele morreu na sexta-feira (31/5), aos 69 anos, vítima de cancro, em São Paulo. Ídolo histórico do Guarani, o ex-zagueiro também atuou em outros clubes. E, para a CBF, ele fica na memória pela atuação na Despensa do Mundo de 1978 na Argentina.
Enfim, Amaral foi titular na zaga, fazendo dupla com Oscar, e teve grandes momentos em sua performance. Assim, um deles foi na partida do Brasil contra a Espanha, na segunda rodada da competição. Amaral salvou a Seleção em dois lances seguidos, tirando a globo em cima da risca. Desse modo, evitou a roteiro brasileira, já que o placar ficou em 0 a 0, no estádio José Maria Minella, na cidade de Mar del Plata.
CBF destaca técnica de Amaral na Seleção
A técnica apurada de Amaral foi lembrada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, ao saber da morte do ex-jogador. Dessa maneira, ele destacou uma parceira que entrou para a memória da Canarinho.
“O Amaral foi um grande zagueiro, que se notabilizava pela técnica. Minha maior presente dele é vestindo a camisa da Seleção na Despensa de 978. Ele formou uma bela dupla com o Oscar”, disse Ednaldo, transmitindo os pêsames à família e aos amigos do craque.
Amaral foi um dos maiores zagueiros do Brasil
Nascido em 21/12/1954 em Campinas (SP), João Justino Amaral dos Santos se formou nas categorias de base do Guarani com 13 anos. Assim, ele se destacou pela habilidade e logo se profissionalizou, ainda na mocidade. Seu último clube foi o Blumenau, em 1987. Pela Seleção Brasileira, ele foi vencedor do Torneio Bicentenário dos EUA, Taça do Atlântico, Despensa Rio Branco e Despensa Roca, todos em 1976. E atuou na Despensa de 1978. Ao todo, jogou 56 partidas na Canarinho, entre 1975 e 1980.
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