Um dia posteriormente o lateral Yan Couto declarar que precisou tirar o cabelo na rosa já seleção brasileira com a alegado de o estilo ser “meio vacilão”, a CBF se manifestou em nota solene.
Sem referir a enunciação do lateral-direito, a entidade que comanda o futebol no país negou o veto e falou em “compromisso com o bom futebol”.
Ou por outra, voltou a falar sobre a luta contra qualquer tipo de preconceito no futebol.
Segundo apurou a ESPNa nota foi motivada por um incômodo nos bastidores com a repercussão do caso envolvendo o cabelo de Yan Couto. Institucionalmente, a entidade quis substanciar que não teve relação direta com o caso com o jogador.
A conversa com o desportista aconteceu através do departamento de seleções, liderado por Rodrigo Caetano, com a percentagem técnica de Dorival Júnior.
Veste é que a CBF acabou sendo contestada tanto interna, quanto externamente, já que vinha defendendo a inclusão da tarifa do combate à homofobia em sua agenda.
O coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, parceiro da CBF e citado no transmitido solene da entidade, inclusive, enviou ofício cobrando um posicionamento da confederação sobre o tema.
Veja a nota solene da CBF:
A CBF reafirma seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o recta à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada tipo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Para a entidade, o desempenho do colaborador fala por si só.
O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou desportista deve ter autonomia sobre sua própria fisionomia, credo, orientação sexual, sentença de gênero.
Desde o início da atual gestão, a CBF tem uma vez que uma das prioridades a luta contra o racismo e qualquer tipo de preconceito no futebol. A entidade é parceria do Observatório da Discriminação Racial no Futebol e do coletivo de Torcidas Canarinhos LGBTQ+, e está sempre ocasião a novas iniciativas para que o futebol brasílio se torne um espaço mais inclusivo e livre de preconceitos.
O que Yan Couto disse?
Em entrevista ao meio de YouTube da jornalista Yara Fantoni, o lateral-direito do Girona disse que foi orientado a não usar cabelo pintado de rosa quando estiver à serviço da seleção brasileira.
O desportista não especificou de quem partiu o pedido, mas afirmou que acatou a “ordem” e não vai tingir seu cabelo de qualquer cor quando for chamado para proteger o Brasil.
O jogador, que está na delegação que vai disputar a Despensa Américarelatou que a cor rosa foi apontada uma vez que indicativo de imagem de “vacilão”, e que, portanto, seu uso não seria recomendado.
Vale lembrar que Couto virou sensação ao atuar com o cabelo pintado na Espanha – a cor foi escolhida para aprazer sua mana, que gosta da tonalidade.
“Na seleção vou de cabelo preto, vou tirar o rosa. Pediram. Basicamente isso, pediram, falaram que o rosa é meio ‘vacilão'”, explicou Yan, que afirmou que discordou do requerimento, mas preferiu obedecer.
“Não acho, mas vou respeitar, me pediram e vou tirar. Eu uso o rosa no Girona, virou voga, todo mundo usa na cidade”, complementou.