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Até agora, Powell não tinha dado indicações sobre datas para um corte nas taxas, uma medida há muito esperada pelo mercado porque reduz o custo do dinheiro e dinamiza os fluxos de fundos na economia.
O Fed aumentou as taxas de juros para combater a inflação. As taxas elevadas tornam o crédito mais caro e desencorajam o consumo e o investimento, reduzindo assim a pressão sobre os preços.
Mas no primeiro semestre a inflação voltou a causar alguns sustos.
Agora, Powell foi direto. “O ritmo dos cortes nas taxas dependerá dos dados que chegarem, da evolução das perspectivas (econômicas) e do equilíbrio dos riscos” entre a manutenção do pleno emprego e o controle da inflação, os dois mandatos regulamentares que o Fed tem.
Na linguagem muito particular dos banqueiros centrais, a mensagem de Powell indica que o comitê de política monetária (FOMC) do Fed agirá sobre as taxas na sua próxima reunião, em 17 e 18 de setembro, a última antes das eleições presidenciais nos Estados Unidos, em 5 de novembro.
Na quarta-feira, foi anunciado nas “minutas” – extratos da última reunião do FOMC do Fed – que “a grande maioria (dos membros daquele órgão) destaca que, se os dados continuarem na trajetória esperada, seria provavelmente adequado flexibilizar a política (monetária) durante a próxima reunião”.
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