Um solene de Justiça esteve num escritório de Moro em duas ocasiões diferentes, em Curitiba, mas não encontrou o senador — ele estava em Brasília, segundo uma facilitar. Ao pedir o contato telefônico do ex-juiz, o varão a serviço do CNJ ouviu uma negativa. Embora tenha deixado recado e também o próprio número à disposição, o solene não foi procurado por Moro para concluir a notificação.
No caso de Gabriela, que deixou os casos da Lava-Jato em junho, as férias da juíza foram a razão do impedimento. Ela chegou a receber uma mensagem do solene pelo WhatsApp, mas informou que estava numa viagem aos EUA (chegou a compartilhar a própria localização para justificar a fala).
O caso foi devolvido ao CNJ em 29 de setembro sem que os dois tivessem sido notificados.