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“Tonhão em 93 era o xodó da torcida. Um cara que se empenhava muito nos treinos, tanto é que virou titular em 93, já que quem começou o ano jogando foi o Edinho Baiano. Um cara que se empenhava muito nos treinos, sempre se posicionava dentro do grupo, era um cara raçudo. Eu acho que isso aí contagiava bastante os companheiros, um cara que tinha um ótimo relacionamento. O ano passado foi a última vez que eu vi na homenagem que o Palmeiras fez para os campeões de 93. Um cara gente boa demais, era um cara que quando ficava muito nervoso gaguejava e todo mundo tirava sarro dele, era um cara que alegrava o ambiente, uma pena, mas faz parte da vida.”
Zinho, ex-meio-campista e hoje comentarista da ESPN, recordou a recepção calorosa que teve de Tonhão ao chegar ao Palmeiras, em outubro de 1992.
“Desde a minha chegada, o Tonhão me recebeu muito bem no Palmeiras, um amigo, um cara de grupo, um lutador, um guerreiro. Um cara que eu aprendi, como vestir a camisa do Palmeiras, honrar a camisa do Palmeiras, ele realmente era um palmeirense, um cara dedicado, amava o clube e a torcida. Não tem como, não lembrar das vezes que a gente entrava em campo e aquele grito da torcida, Tonhão, Tonhão, Tonhão, Tonhão. Mas como o filho dele postou, ele lutou até o final e descansou. Ficam agora as grandes lembranças da convivência, de treinos, jogos, concentrações, viagens, títulos maravilhosos e principalmente o 12 de junho de 1993, que juntos nós saímos, tiramos o Palmeiras da fila, vencendo aquele grande jogo contra o Corinthians. Ele, peça importante, entrou lá com o Ronaldo goleiro, acabou sendo expulso, mas porque ele sempre defendia os companheiros, sempre estava à frente de tudo, era um lutador.”
Cuca, que também fez parte do elenco alviverde em 1992, expressou tristeza pela perda de um companheiro tão jovem.
“Triste, sentimento muito ruim, de se perder um companheiro tão novo. As lembranças dele sempre vão ficar como aquele cara que era um guerreiro, um raçudo, não tinha bola perdida, dividida, ia sempre com lealdade, mas sempre para ganhar, treinava como um cavalo, treinava forte. Os exemplos deles eram mais dentro do campo que ele fazia, o que ele representava, tanto que a torcida tinha ele como o cara da raça, da defesa do Palmeiras. Que Deus o tenha e que conforte toda a família dele.”
Clebão, também ex-zagueiro, relembrou o lado brincalhão de Tonhão, especialmente nos dias de jogos.
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