Revelação pacífica aconteceu na região medial de Aquidauana, na tarde deste domingo (5)

Amigos e familiares de Adriana Pereira, vítima de feminicídio em julho deste ano, realizaram uma passeio por justiça em prol a vítimas de violência contra a mulher na tarde deste domingo (5). De camiseta branca, o grupo se concentrou na Rossio Arandú, situada na região de Anastácio, a 122 quilômetros de Campo Grande.
Andréia Pereira, mana de Adriana, disse ao Aquidauana News que a ação buscou invocar a atenção para o caso. “Queremos pedir justiça por Adriana e que o suspeito seja réprobo. Portanto, resolvemos fazer um movimento na cidade, pois, a violência que ela sofreu foi de muita crueldade. Todos gostavam dela, ela era muito querida por todos”.
No sítio, cartazes e balões pretos foram distribuídos aos participantes. “Uma vez que um grupo, queremos alertar outras mulheres para não passarem por isso. Sendo assim, a intenção é pedir justiça por Adriana e em menção a todas as mulheres que já foram vítimas de violência física, verbal, psicológica e moral”, concluiu.

Conforme noticiado, Adriana foi morta com cinco tiros dentro do estabelecimento mercantil da família. O suspeito assinalado pelas autoridades uma vez que responsável pelo delito é o ex-marido, identificado uma vez que Júlio César Miranda dos Santos, de 39 anos.
A ação aconteceu em frente a filha da vítima, 9 de idade. De concórdia com a delegada Karolina Souza Pereira, titular da delegacia de Anastácio e responsável pelo caso, Adriana estava fechando o transacção da família, por volta das 14h30 de domingo, quando foi surpreendida pelos disparos.
Em prova, Júlio confessou ter matado a ex-companheira e alegou que cometeu a ação por ter sido chamado de “corno”. “Ele alegou que estava cansado da vítima e da população chamando ele de corno. É importante ressaltar que ele estava em um relacionamento com outra mulher há sete meses, essas alegações de xingamentos seriam do relacionamento pretérito, não do atual”, disse a delegada à quadra das investigações.
Ainda segundo a Polícia Social, o varão tem uma extensa ficha criminal com passagens por violência doméstica de vários relacionamentos desde 2008. “Cada vez que mudava de namorada dava problema relacionado à violência doméstica”.

Receba as principais notícias do Estado pelo celular. Clique cá para entrar no ducto do Campo Grande News.