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As opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do escritor e não refletem as opiniões de Her Campus.
Este artigo foi escrito por um estudante escritor do capítulo Her Campus em Casper Libero.
Pablo Marçalcandidato a prefeito de São Paulo, usou métodos não tradicionais – e ilegais – como estratégia de campanha. O influenciador ofereceu prêmios em dinheiro a terceiros para incentivar o compartilhamento de trechos de seus vídeos nas redes sociais.
por que ele foi banido?
Não é difícil perceber que as campanhas eleitorais são permitidas no país, principalmente em época eleitoral. Contudo, há limites: a lei brasileira condena o pagamento de anúncios de promoção política quando promovidos por alguém que não seja o candidato, ou seu partido. Exatamente o caso de Pablo Marçal, que pagava outras pessoas pelos vídeos com mais visualizações.
“Já que você não quer aprender a ficar rico, pelo menos vai cortar meus vídeos para você ganhar R$ 10 mil”, admite em vídeo, publicado no ano anterior, em seu TikTok.
Por isso, no dia 23 de agosto de 2024, o Tribunal Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) determinou a retirada dos perfis de Pablo Marçal nas redes sociais.
Vale lembrar que a decisão não foi tomada apenas por iniciativa do Tribunal, mas atende ao pedido do PSB, Amaral de Tabata partido, também candidato a prefeito.
Este não foi o único pedido solicitado contra o influenciador. Procurador eleitoral Fabiano Augusto Peteanrepresentante do Ministério Público Eleitoral (MPE), pediu à Justiça a suspensão do registro da candidatura de Marçal. Ele também solicitou a divulgação dos registros fiscais e de panificação das empresas do ex-técnico. Em caso de condenação, o candidato do PRTB pode ficar inelegível por oito anos.
CENSURA?
Ao procurar pelo ex-usuário de Pablo Marçal no Instagram, o usuário se depara com a mensagem “Desculpe, esta página não está disponível. O link que você seguiu pode estar quebrado, ou a página pode ter sido removida”, com uma imagem em preto e branco do candidato, que está com a boca coberta por uma fita com a palavra “sistema”.
Não é difícil entender a narrativa criada por Marçal: um político perseguido pelo sistema, ou melhor, censurado por ele. A verdade é que o empresário não foi censurado, o TRE-SP vetou apenas os perfis que buscavam rentabilizar os cortes do candidato . O candidato ainda criou uma conta reserva no Instagram que já conta com mais de cinco milhões de seguidores.
FUNCIONOU?
Mesmo que Pablo Marçal tenha criado uma nova conta, e até distorcido a realidade em uma narrativa de perseguição, o que o fez ganhar mais seguidores, a suspensão dos perfis de Marçal foi eficaz e necessária de acordo com a lei.
Ações ilegais – como um esquema de “concurso” para cortar vídeos em que os utilizadores que se tornam virais são recompensados – muitas vezes não são geralmente conhecidas.
A retirada dos perfis do ex-técnico, além de alertar os eleitores sobre atitudes promovidas pelos candidatos a prefeito da cidade, deixam a população em alerta não só com o comportamento online de Marçal, mas de todos os demais.
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O artigo acima foi editado por Giulia El Houssami.
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