“O Catar conseguiu proteger Haniyeh durante 10 meses, mas o Irã não conseguiu nem por algumas horas”, disse Yusef Saed, 40 anos, também morador de Deir al-Balah.
Na Cisjordânia ocupada por Israel, Hosam Abdel Razek, 45 anos, funcionário de uma instituição privada em Ramallah, disse que a morte de Haniyeh mostrou que “o sangue palestino é barato”.
“A morte de Ismail Haniyeh no Irã mostra que nós, o povo palestino, não temos proteção, que o nosso sangue é barato e que a nação árabe e islâmica nos vendeu aos Estados Unidos e Israel”, destacou.
Sami Naem afirmou em Deir al-Balah que esta morte “afetará as negociações” para um cessar-fogo entre Israel e o Hamas.
Rami Yusef discorda e argumentou que o assassinato do líder do Hamas pode até acelerar o fim da guerra.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “é pressionado pelos Estados Unidos para acabar com a guerra, mas quer uma vitória… e acredita que Haniyeh é uma grande conquista”, destacou.