Há uma semana, o Flamengo de Arcoverde trava uma corrida contra o tempo para organizar o clube para a estreia do Campeonato Pernambucano. O prazo pequeno tem explicação: a equipe, que disputaria a Série A2, herdou a vaga na escol depois o Salgueiro desistir da competição. Desde portanto, cada segundo conta antes do primeiro compromisso de 2024, perante o Náutico, domingo (14), nos Aflitos.
“Tudo tem seu lado positivo e negativo. O futebol possibilita vários olhares. Tivemos de percorrer na questão do lado físico, tático, de montar o grupo… mas futebol é superação. Contratamos alguns jogadores que estavam atuando há pouco tempo e agora será preciso encaixar o protótipo de jogo. Na A2, a gente entrou porquê predilecto. Agora, somos o ‘patinho mal-parecido’. A responsabilidade fica com quem vem jogar com a gente. Não estávamos contando com essa ‘subida’. Estamos ‘trocando o pneu com o coche andando’, mas agora vamos aproveitar o momento”, afirmou o presidente do clube, Gabriel Castilho.
Primeiro clube a adotar o protótipo de gestão da Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Flamengo de Arcoverde, dissemelhante de alguns clubes do interno, não sobrevive de espeque da prefeitura do município. Sem a aprovação do estádio Áureo Bradley por segmento da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), a equipe atuará no Mendonção, mansão do Belo Jardim.
No comando técnico, o Flamengo anunciou a contratação de Toninho Pesso, de 38 anos, com passagens por Mixto-MT, Tupy-GO, Luverdense-MT, Corisabbá-PI e Inter de Lages-SC. Segundo Castilho, o grupo tem atualmente 25 jogadores, com a maioria sendo das categorias de base do time de Arcoverde.
Náutico e Flamengo de Arcoverde já se enfrentaram três vezes na história, todas pelo Pernambucano. O Timbu tem 100% de aproveitamento, com um 3×0 em 1999, um 1×0 em 2018 e um 4×2 em 2019.
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