Associação de cronistas esportivos serpente uma investigação mais detalhada e cita que o futebol de Mato Grosso do Sul está vivendo uma das crises nunca vistas.
A Associação de Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul (Acems) divulgou na tarde de hoje (22) uma nota à prensa cobrando mudanças na Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul (FFMS). Na tarde de ontem (21), a operação ‘Cartão Vermelho’, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Peculiar de Repressão ao Violação Organizado), resultou na prisão do presidente Francisco Cezário de Oliveira, 77 anos, que comanda a entidade há 26 anos.
A epístola oportunidade é assinada pelo presidente da Acems, José Antonio Coca, e pelo vice-presidente Thiago Lopes de Faria. A nota começa citando que a operação revelou à sociedade o maior escândalo de prevaricação na história do futebol sul-mato-grossense.
Ainda de congraçamento com a nota, a Acems sai em resguardo da investigação e serpente uma apuração mais detalhada, uma vez que forma de passar limpo o “combalido futebol profissional de Mato Grosso do Sul”
Além de Francisco Cezário, a operação investiga mais seis pessoas, que inclui dirigentes da federação, hotéis e barbearias no interno do estado.
Acompanhe o posicionamento da Acems:
Associação de Cronistas Esportivos de Mato Grosso do Sul acompanha os desdobramentos da operação cartão vermelho do Ministério Público Estadual, através do Gaeco – Grupo de Atuação Peculiar de Combate ao Violação Organizado que trouxe à tona o maior escândalo de prevaricação da história do nosso futebol, com prisões e cumprimentos de mandados de procura e apreensões.
Entendemos que todas as pessoas presas e denunciadas têm vasto recta à resguardo, mas é necessário que apoiemos as investigações uma vez que forma de passar a limpo o combalido futebol profissional de Mato Grosso do Sul, que hoje é um dos piores no ranking da CBF.
O Ministério Público Estadual e a justiça estão fazendo a sua segmento, mas as pessoas de muito que militam no esporte, também precisam reagir, não exclusivamente com indignação, mas cobrando firmemente mudanças no comando da FFMS Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul – que está praticamente acéfala e vivendo uma crise nunca vista.
É necessário que a CBF e a justiça desportiva, atuem para que as coisas realmente mudem, para o muito do nosso futebol. é hora de agir porque existem competições em curso, outras perto de iniciar e, mais do que isso, cada dia perdido pode não ser renovado.
José Antonio Coca – Presidente da ACEMS
Thiago Lopes de Faria Vice-presidente da ACEMS
De congraçamento com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), a operação tem uma vez que objetivo desmantelar uma organização criminosa que usava as instalações da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul para desviar valores vindo de convênios com Estado de Mato Grosso do Sul e repassados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Operação Cartão Vermelho
Repressão ao Violação Organizado), prendeu o presidente da FFMS e outras quatro pessoas: Umberto Alves Pereira (TV FFMS), Francisco Carlos Pereira (também flagrado com arma), Valdir Alves Pereira e Marcelo Gustavo.
Conforme dados da investigação, Francisco Carlos Pereira, Valdir Alves Pereira e Umberto Alves Pereira são os sobrinhos de Cezário que estão sendo investigados. Outro recluso durante a operação na manhã de hoje foi o fruto de Umberto. O nome dele não foi divulgado, mas ele era responsável pelo setor financeiro.
Segundo informações do Gaeco, entre setembro de 2018 e fevereiro de 2023, a investigação levantou que a FFMS desviou mais de R$6 milhões. Cezário foi eleito no ano pretérito e comandaria a entidade até 2027. Atualmente, está em seu sétimo procuração uma vez que presidente da federação.
Diante das informações, os agentes do Gaeco cumpriram 7 mandados de prisão preventiva e 14 mandados de procura e mortificação nos municípios de Campo Grande, Dourados e Três Lagoas.
Além de Cezário, o nome de Jamiro Rodrigues de Oliveira, vice-presidente da FFMS; Marco Antônio Tavares, vice-presidente e coordenador de competições da federação, que também consta uma vez que presidente da Federação de Tênis de Mesa; Aparecido Alves Pereira, solicitador de jogos da FFMS; Rudson Bogarim Barbosa, que em publicação do site da entidade em 2022 constava uma vez que gerente da TI da FFMS, foram todos localizados pelo Gaeco para dar explicações.
Investigação
De congraçamento com as investigações, uma das formas de ramal de numerário era realizada em saques em espécie de contas bancárias da Federação de Futebol, em valores não superiores a R$ 5 milénio, para não alertar os órgãos de controle.
Ainda conforme dados do Gaeco, os integrantes da organização criminosa realizaram mais de 1.200 saques, que ultrapassaram R$ 3 milhões. O numerário desviado era dividido entre os integrantes do esquema.
Cesário é recluso posteriormente 26 anos na frente da Federação
Sabido pela longevidade no comando de uma federação de futebol no país, Cezário foi, por 26 anos, o “possessor da globo” ou “imperador do futebol de MS”. Ele está em seu sétimo procuração e ficaria no comando até 2027. A última eleição aconteceu em 2022 e foi marcada por recontro na justiça, finalizando com a vitória de Francisco Cezário.