Desempenho de governadores em pesquisa é nova má notícia para Lula

O novo levantamento da Genial/Quaest, divulgado nesta quinta-feira, sobre a popularidade de governadores e gestões de oito dos 11 estados mais populosos do país, evidencia um cenário ainda mais delicado para o presidente Lula (PT). Na quarta-feira, a pesquisa mostrou que, em seis destes oito estados, os índices de eleitores que desaprovam o governo Lula são superiores aos que aprovam. Pois bem.

Enquanto Lula amarga um tombo em sua popularidade e na avaliação positiva da administração, a situação de governadores é, pelo menos por ora, bem mais confortável. Entre os mais bem avaliados, aparecem governadores de oposição. Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, lidera com 86% de aprovação. No Paraná, Ratinho Júnior (PSD), conta com 81%. No caso de São Paulo, onde Lula tem aprovação de apenas 30%, Tarcísio de Freitas (Republicanos) atinge aprovação de 61%.

No Rio Grande do SulEduardo Leite (PSDB) apareceu com 62% de aprovação, enquanto o petista registrou 66% de desaprovação e somente 33% de avaliações positivas. Caiado, Ratinho Júnior, Tarcísio (ainda de forma contida) e Leite são pré-candidatos à presidência da República nas eleições de 2026.

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Todos eles, à exceção de Leite, que defende a necessidade de viabilizar uma candidatura alternativa à polarização entre Lula e Jair Bolsonaro (PL), são alinhados à direita e ao ex-presidente. Romeu Zema (Novo), de Minas, também cotado como presidenciável, aparece com 62% de aprovação, Jerônimo Rodrigues (PT), na Bahia, com 61%, Raquel Lyra (PSDB), em Pernambuco, com 51%, e Cláudio Castro (PL), no Rio, com 42% de aprovação.

Perfil combina com secretaria-geral, dizem petistas

Lideranças petistas classificam como arriscado movimento envolvendo a escolha da atual presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, para suceder Alexandre Padilha no Ministério das Relações Institucionais. Padilha assumirá a Saúde.

A avaliação é que o perfil de Gleisi, aguerrido e explosivo, combina com a secretaria-geral da presidência da República, responsável pelas articulações com os movimentos sociais. O cargo, recentemente, chegou a ser mencionado como um dos possíveis destinos do ex-ministro Paulo Pimenta.