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Dia da Família é comemorado respeitando as diferenças | Rio de Janeiro
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A família de Maria Priscila e Fabio Nabozni que completam 25 anos de casados ​​é lindaArquivo pessoal

Publicado 08/12/2024 06:00

Dizem por aí que família é muito bonita em álbum de retrato, os mais céticos em relação à importância dos laços sanguíneos afirmam que até é um mal necessário e outros que a gente não nasce, mas despenca nela. Também têm aqueles que endeusam a família e não gostam de fazer nada sem a presença dos parentes por perto, às vezes até os mais distantes. E para a grande maioria, família é com quem nos podemos contar sempre.Vale lembrar que se no passado só havia a tradicional família brasileira, com pai, mãe e filhos, hoje as configurações são bem diferentes, com duas mães, dois pais, três pessoas, filhos adotados, trisais e  o poliamor. Afinal, qual a importância da família, cujo dia é comemorado em 8 de dezembro, para as pessoas, em especial para a formação das crianças? Uma coisa não podemos negar: É pela família que começamos a ter a noção de amor, dos nossos direitos e deveres. E isso não parece ter mudado ao longo do tempo.

De acordo com o psicólogo e neuropsicólogo Damião Silva, quando o assunto é família estamos falando da base. “A família é o principal alicerce de desenvolvimento integral da criança. Ela exerce uma influência determinante em todas as áreas do crescimento infantil, incluindo e especialmente os aspectos emocionais, cognitivos, sociais e comportamentais. A família é um microcosmo, onde as primeiras experiências de mundo da criança são vivenciadas. Então ali é o primeiro espaço de aprendizagem, socialização e também um espaço para a gente pensar que é o local para se criar a base para o apego seguro, ou seja, o vínculo afetivo entre uma criança e seus pais é fundamental para essa formação”.

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Segundo o profissional, a gente aprende a resolução de conflitos observando como os pais gerenciam. “O ambiente familiar é estimulante para pensar nas sessões de desenvolvimento cognitivo e acadêmico, como incentivo à curiosidade, leitura, brincadeiras, habilidade linguística. Habilidades de conversas, de leitura e também fundamental para o apoio à aprendizagem. Então, um ambiente ali saudável, que ativa, valoriza o conhecimento e favorece o depoimento escolar’’, diz ele, acrescentando a importância que a família tem no quesito saúde mental.

“Acho que o impacto maior ainda é a saúde mental. A médio e longo prazo, as pessoas têm tendência a se afastarem de quem não cuida da gente. Então, assim, é importante que a família promova esse espaço de bem-estar psicológico. É onde a criança consiga lidar com as suas emoções, com limites claros, para além do amor incondicional. Então, além de amar de forma incondicional, também precisa colocar sobre esses limites ali. Por fim, construção de identidade, que é fundamental no processo de desenvolvimento, seja na infância, na adolescência, na vida adulta. Essa sensação de pertencimento que a gente se sente parte desse núcleo familiar forte”.

Importância do pertencimento

De acordo com o profissional, é difícil lidar com a falta de pertencimento. “Quando os adultos não se sentem pertencentes ao núcleo familiar, podem surgir, geralmente, sentimentos de solidão, inadequação, afetando a autoestima com tendência de queda. A sensação de exclusão pode levar ao isolamento social e afetar ali as habilidades de criar vínculos saudáveis em outros contextos, como no trabalho ou até mesmo em relacionamentos amorosos. Psicologicamente, esse desencaixe também pode gerar ansiedade, então mais depressivo, ou mesmo transtorno de identidade, já que o núcleo familiar desempenha um papel crucial no desenvolvimento do senso de pertencimento e de segurança emocional especialmente da segurança psicológica”.

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Com a mudança do mundo, as famílias também sofreram alterações. “As configurações de famílias modernas hoje, como famílias monoparentais, multigeracionais, ou até mesmo com pais do mesmo sexo, trazem novos desafios e oportunidades. Lidar com essas diferenças e de flexibilidade, comunicação aberta, respeito mútuo é fundamental. Então, alguns pais, eu tenho acesso a pais de casais do mesmo sexo, que tem uma dificuldade ali, às vezes os filhos perguntam, quem é meu pai ou quem é minha mãe? Então, a família tem que estar aberta a esclarecer essas coisas todas. E aí, dentre as estratégias para lidar com essas diferenças, é muito importante a valorização da diversidade, ou seja, enfatizar que essas diferenças nos toram mais ricos emocional e culturalmente também”.

Para Damião, o mais importante é que todos convivam de forma harmoniosa. “Acho que a base de tudo é uma comunicação mais assertiva, ensinar a todos os membros da família a expressar sentimentos e emoções de forma respeitosa, criar regras e rotinas claras. Essas estruturas familiares claras ajudam a criar um ambiente seguro. independentemente da configuração, ou seja, qualquer tipo de família é família. Mas o que vai determinar uma saúde nesse ambiente é a criação de uma rotina muito clara de regras. E é importante que a gente pense também nas atividades conjuntas que promovam a validação emocional dessas pessoas para a gente ter laços mais fortalecidos”.

Convivência e cuidado

Pedagoga e diretora pedagógica da Legacy School, Taís Guimarães, destaca que a família, em suas variadas configurações, é a base emocional e educacional de uma criança. “A família não é definida apenas pelos laços de sangue, mas pelo amor, pela convivência e pelo cuidado. É ali que a criança desenvolve seu senso de identidade e aprende os primeiros valores que levará para a vida toda”, explica a pedagoga. Para ela, é fundamental que a escola e a sociedade reconheçam e valorizem os diferentes tipos de família, como monoparentais, homoafetivas, adotivas e muitas outras.

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A psicóloga Camila Conceição, da mesma escola, enfatiza que o núcleo familiar é determinante para o desenvolvimento emocional da criança. “É na família que a criança encontra segurança e apoio para enfrentar os desafios da vida. Um ambiente familiar saudável, independente de sua configuração, é essencial para o fortalecimento da autoestima, da resiliência e do bem-estar emocional”, afirma a psicóloga.

Camila também destaca que ensinar às crianças sobre os diferentes tipos de família é fundamental para promover a empatia e combater preconceitos desde cedo. “Quando a criança entende que as famílias podem ser formadas de diferentes maneiras, ela aprende a respeitar a singularidade do outro e a valorizar a diversidade. Isso é crucial para a construção de uma sociedade mais inclusiva”, ressalta.

Padrões diferentes

Se o padrão antigamente era um só, hoje as configurações são outras, bem diferentes. Para Tatiana Araújo, empresária do ramo de beleza, casada com Ricardo Moraes e mãe de duas filhas, Isabela Cordeiro, de 6, e Laura, de 8, o seu núcleo familiar é uma bênção.

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“A família é o alicerce da minha vida, o porto seguro onde encontro força, amor e propósito. São as pessoas que me apoiam nos momentos difíceis e celebram comigo cada conquista, não importa o tamanho. A presença deles me ensina diariamente sobre empatia, respeito e união. Minha família é minha inspiração para crescer, aprender e nunca desistir, pois sei que cada passo meu reflete a história que construímos juntos. Agradeço por cada momento compartilhado e por serem a razão de eu buscar ser uma pessoa melhor todos os dias”.

Já Sarah Monteiro, de 38 anos, é mãe solo de Maria Helena, de 12, e Maria Luiza, de 6, e se sente completa mesmo sem a presença de um marido. “Ser mãe solo é um desafio que muitas mulheres enfrentam ao longo da vida. Mas, para mim, a minha família está completa. O meu sonho de ser mãe ultrapassa qualquer desafio que eu possa sofrer tendo essa responsabilidade sozinha. Minhas filhas são minha motivação diária, meu mundo em formato de gente. Sem elas, nada estaria completo. E eu não considero mesmo que estamos incompletas, acredito que o amor supera qualquer desafio e faz valer a pena. Somos uma família de mulheres fortes, eu e minhas Marias”.

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Mães do Lucca, de 2 anos, Mayla Tauany, de 34 anos, e Talita Germano, de 40, falam sobre a integração total. “A minha família é a base de tudo. Aqui em casa, somos duas mães do Lucca, e cada dia ao lado dele reafirma o quanto somos completas. A nossa conexão é construída sobre amor, respeito e dedicação. É importante que sejamos reconhecidas como somos: uma família verdadeira, como qualquer outra, que luta pelo bem-estar de todos os seus membros. Nosso foco é sempre criar um ambiente de amor e carinho, onde o Lucca cresça com valores sólidos, aprendendo sobre igualdade, empatia e respeito. Não importa o formato de uma família; o que importa são os laços de cuidado e união que nos mantêm juntos. Somos prova viva de que o amor é a essência mais poderosa que pode existir, e é por meio dele que moldamos um lar cheio de segurança, confiança e felicidade. A nossa família é nossa força, nossa motivação e, acima de tudo, nossa maior realização”.

Fundadora da @agenciamapa360, Maria Priscila Alves Nabozni, 43, irá completar 25 anos de casada em 2025 com Fabio Aurelio Nabozni, 50 anos, com quem teve dois filhos: Pedro e Helena, 17 e 9 respectivamente. “Minha família é a base da minha estrutura pessoal e profissional. Eles me complementam e fazem com que eu sempre busque ir além. Casei muito cedo e até demorei pra ter meu primeiro filho, mas hoje vejo o quanto nossa vida é completa e como é importante passar seus valores as seus filhos desde sempre!”.

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Filha adotiva de Jerônima Pereira dos Santos, de 91 anos, Priscila Silva é mãe de Brena e Bernado Bosi. “Sou filha da minha mãe de coração, fui adotada por ela, por isso a diferença de idade. E sou muito grata por todo o amor e educação que ela me proporcionou. Hoje, sou divorciada e moro com os meus dois filhos. Minha família é o pilar da minha vida. Somos unidos e estamos sempre juntos”.

Dani Pithon, de 44 anos, é só felicidade ao lado do marido, João, de 48, e Clara, de 9. “Sou imensamente grata por ter uma família tão especial. Meu marido e minha filha são a base que sustenta minha vida. Ele é meu parceiro, melhor amigo e maior incentivador, sempre ao meu lado com apoio incondicional. Minha filha é a luz que ilumina meus dias, com seu sorriso e risadas que enchem meu coração de alegria. Ela me ensina sobre amor e paciência. Sinto que Deus foi generoso comigo ao me abençoar com eles. São meu refúgio nas tempestades, consolo na tristeza e razão para celebrar nas alegrias”.

Dicas para fortalecimento do vínculo familiar

A pedagoga Teresa Daltro dá dicar para pais e filhos conviverem melhor

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Tempo de Qualidade: Dedique momentos especiais para interagir com seu filho, como atividades recreativas ou projetos escolares. “Passar tempo de qualidade juntos é essencial para fortalecer o relacionamento e mostrar ao filho que ele é valorizado.”

Participação na Vida Escolar: Envolva-se nas atividades escolares do seu filho, como reuniões de pais e eventos escolares. “A participação dos pais na vida escolar é um sinal de apoio e incentivo, o que pode melhorar o desempenho acadêmico e a atitude em relação à escola.”

Comunicação Positiva: Estabeleça um diálogo aberto e positivo com seu filho sobre suas experiências e desafios escolares. “Uma comunicação construtiva ajuda a resolver problemas e a entender melhor as necessidades e sentimentos da criança.”

Modelagem de Comportamento: Seja um modelo de comportamento para seu filho. Demonstre atitudes respeitosas e soluções construtivas para conflitos. “As crianças aprendem com o exemplo. Mostrar comportamentos positivos é fundamental para o desenvolvimento de valores e habilidades sociais.”

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Encorajamento e Reconhecimento: Celebre as conquistas acadêmicas e pessoais de seu filho e ofereça apoio durante as dificuldades. “O reconhecimento e o encorajamento ajudam a construir a confiança e a motivação da criança, incentivando-a a persistir e a se esforçar.”

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