Março 18, 2025
Dia de Martin Luther King: 6 filmes para entender sua valia nos EUA

Dia de Martin Luther King: 6 filmes para entender sua valia nos EUA

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O dia de Martin Luther King Jr. é um feriado vernáculo nos Estados Unidos, comemorado toda terceira segunda-feira do mês de janeiro. Neste ano, o feriado também coincidiu com o natalício do ativista: 15 de janeiro.

Martin Luther King Jr. foi a principal voz do movimento americano pelos direitos civis entre os anos 1950 e 1960, quando a segregação racial e a discriminação nos Estados Unidos estavam previstas na lei.

Os protestos, marchas, e discursos do ativista foram fundamentais para a conquista da Lei dos Direitos Civis de 1964 e a Lei dos Direitos ao Voto de 1965 nos Estados Unidos, e continuam ressoando até hoje, já que a paridade perante a lei não acabou com o racismo e a discriminação no país.

King foi a pessoa mais jovem a receber um Prêmio Nobel da Tranquilidade, em 1964, pelo combate ao racismo nos EUA. Ele defendia um ativismo não-violento através da indisciplina social das leis discriminatórias.

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Em abril de 1968, King foi assassinado a tiros enquanto se hospedava num hotel, em Memphis. Sua morte foi um marco e desencadeou diversos protestos pelo país.

A CNN separou cinco filmes para saber e entender a valia de Martin Luther King Jr. e o movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos.

Confira filmes sobre Martin Luther King Jr.:

“Selma: Uma Luta pela Paridade”

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O filme dirigido por Ava DuVernay acompanha Martin Luther King (David Oyelowo) durante as marchas da cidade de Selma, no interno do Alabama, até Montgomery, a capital do estado, em 1965. A campanha pedia a garantia do recta ao voto para americanos afro-descendentes e foi decisiva para que, alguns meses depois, a Lei dos Direitos ao Voto de 1965 fosse aprovada no país.

A presença do pastor e ativista Martin Luther King, que havia recebido o Prêmio Nobel da Tranquilidade somente um ano antes, não impediu que a polícia lugar atacasse os manifestantes no primeiro dia de protestos, no que ficou espargido porquê o “domingo sangrento”.

O longa, indicado a Melhor Filme no Oscar em 2015, também mostra a tensão entre King e sua família, que era sempre ameaçada por aqueles contrários ao seu ativismo.

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“Selma: Uma Luta pela Paridade” está disponível no Prime Video.

“Rei no Deserto”

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Neste documentário dirigido por Peter Kunhardt, podemos escoltar os últimos anos antes de Martin Luther King ser assassinado. Através de depoimentos de pessoas próximas e amigos, além de imagens inéditas do ativista, descobrimos mais sobre os conflitos internos que ele travava em seguida ter se tornado o rosto do movimento dos direitos civis.

Firme em sua teoria radical de não-violência, descobrimos que King passa a se sentir solitário e começa a questionar suas próprias ideias conforme a guerra no Vietnã graduação e outras vertentes do movimento preto passam a promover uma abordagem mais combativa em procura de mudanças.

“King no Deserto” está disponível na HBO Max.

“Rustin”

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“Rustin” é uma biografia que foca na história de Bayard Rustin (Colman Domingo), varão gay e ativista do movimento dos direitos civis que ajudou a organizar a marcha de 1963 em Washington ao lado de Martin Luther King.

No filme de George C. Wolfe, conhecemos uma personalidade menos lembrada na história. Um varão que enfrentou o racismo e a homofobia em sua luta pela paridade nos Estados Unidos e desafiou as autoridades sem pedir desculpas por ser quem era.

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O filme foi escolhido porquê um dos favoritos de 2023 pelo ex-presidente dos EUA, Barack Obama.

“Rustin” está disponível na Netflix.

“Eu Não Sou Seu Preto”

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Indicado ao Oscar de Melhor Documentário em 2017 e narrado por Samuel L. Jackson, levante longa é fundamentado no livro incompleto de James Baldwin. O responsável se empenhou em retratar a verdade social norte-americana através da vida e morte de três grandes ativistas pelos direitos raciais que foram assassinados: Medgar Evers, Malcolm X e Martin Luther King Jr., mas não conseguiu terminar a história antes de sua morte.

O diretor Raoul Peck decide aproveitar levante material para fazer um documentário que liga as reivindicações do movimento preto nos anos 1950 e 1960 com as reivindicações que seguem até hoje para refletir sobre a desigualdade racial nos Estados Unidos.

“Eu Não Sou Seu Preto” está disponível na Globoplay.

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“Infiltrado na Klan”

Embora “Infiltrado na Klan” não gire em torno da figura de Martin Luther King, o filme é inspirado na história real de Ron Stalwoth (John David Washington), primeiro detetive preto de sua cidade, que conseguiu se infiltrar na milícia de supremacistas brancos extremistas representada pela Ku Klux Klan.

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A história se passa nos anos 1970, em seguida o homicídio de King, em um período no qual os supremacistas brancos reagiam de maneira violenta contra as conquistas do movimento dos direitos civis na dezena anterior.

O longa dirigido por Spike Lee acompanha a investigação de Ron, que mantinha contato por telefone e por epístola com os membros da organização supremacista e contava com a parceria de um policial branco para comparecer às reuniões presenciais.

“Infiltrado na Klan” está disponível no Prime Video.

“A 13ª Emenda”

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Também dirigido por Ava DuVernay, esse documentário reúne acadêmicos, políticos e ativistas para discorrer sobre porquê Justiça nos Estados Unidos fez com que a população negra continuasse marginalizada mesmo em seguida a derrogação da escravidão.

Indicado ao Oscar de Melhor Documentário, o filme analisa a interdependência entre a criminalização de pessoas negras e o encarceramento em tamanho nos EUA.

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“A 13ª Emenda” está disponível na Netflix.

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