A diferença salarial entre negros e brancos chega a 42,3% para cargos de gerência, mostra levantamento inédito feito pelo portal Vagas, site de recrutamento e seleção.
Uma pessoa preta recebe em média R$ 3.905,03 nesta função, enquanto uma pessoa branca tem uma remuneração de tapume de R$ 6.769,55.
Os números indicam que, independentemente do nível do incumbência, candidatos brancos ganham mais do que candidatos pretos e pardos.
“Mesmo quando profissionais brancos e negros têm qualificações semelhantes, ainda assim, os primeiros ganham mais que os segundos para executarem as mesmas tarefas, o que demonstra o preconceito estrutural no envolvente corporativo”, afirma Renan Batistela, profissional em inconstância, justiça e Inclusão no portal Vagas.
Um dos destaques do levantamento é em relação à disparidade no nível de formação entre os profissionais. Os números revelam que os candidatos brancos têm uma taxa mais subida de formação completa em confrontação com candidatos pretos e pardos, com 26,5% dos brancos concluindo o nível superior, em contraste com 19% dos pardos e 18% dos pretos.
A diferença é maior quando se trata de níveis de especialização, porquê pós-graduação, mestrado e doutorado, em que unicamente 6% dos pretos e 7% dos pardos têm essa formação em confrontação com 13% dos brancos.
Ainda segundo o estudo, outro quesito em que as desigualdades ainda são bastante elevadas diz saudação à ocupação.
Há um soberania de níveis operacionais entre candidatos pretos e pardos, enquanto cargos de gerência e diretoria são predominantemente ocupados por brancos.
Segundo os dados analisados, quando observados os cargos de gerência e diretoria, brancos representam mais que o duplo de pretos nesses cargos.
Batistela enfatiza que o longo caminho a ser percorrido para que a paridade e a justiça ganhem mais espaço no mercado de trabalho.
“A despeito de todas as inúmeras e importantes ações que diversas companhias têm realizado, visando tornar seus ambientes mais diversos, plurais e igualitários, o estudo não deixa dúvidas quanto a premência de se seguir avançando nessa agenda de transformação social”, destaca.
“É imprescindível progredir em iniciativas e ações concretas para enfrentar a desigualdade racial no mercado de trabalho brasiliano. Em um momento em que a conscientização sobre questões raciais está em subida, é imperativo que empresas e instituições trabalhem juntas para promover paridade de oportunidades e gerar um envolvente mais inclusivo para todos os brasileiros, independentemente de sua raça”, diz.
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