Março 19, 2025
Dividendos podem ser frustrantes, dizem analistas – Money Times

Dividendos podem ser frustrantes, dizem analistas – Money Times

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BofA enxerga motivo para que papéis da AES Brasil avancem, enquanto Auren recua (Imagem: Pixabay)

Ontem (15), a Casado (AURE3) anunciou a incorporação dos ativos da AES Brasil (AESB3), mas analistas estão divididos com a notícia.

Os analistas Gustavo Faria e Arthur Pereirafazer Banco da América (BofA), possuem classificação “underperform”, o equivalente à venda.

  • Auren (AUREN3) e AES Brasil (AESB3) se unem para fabricar 3ª maior geradora de vontade do país: O que esperar desta operação?: Confira quais devem ser os impactos da união e o que fazer com as ações das empresas, segundo o comentador Ruy Hungria, da Empiricus Research. É só clicar inferior e testemunhar ao Giro do Mercado:

“Temos visões cuidadosas com relação à Auren e AES Brasil, já que vemos as duas sendo negociadas com valuations ricos, ao mesmo tempo em que há riscos de ganhos”, afirmam.

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Eles complementam que o proclamação da fusão poderia tarar sobre as ações da Auren devido ao prêmio de avalização implícito oferecido e à provável frustração com os dividendos de limitado prazo, enquanto poderia possuir um suporte às ações da AES, já que os acionistas poderiam vender suas ações com um prêmio de 18%.

De traje, é o cenário enxergado às 16h09 desta quinta-feira (16). Enquanto as ações da AES subiam 2,32% durante o horário, os papéis AURE3 recuavam 2,08%.

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Fusão entre Auren e AES Brasil tem pontos de atenção

Para Wladimir PintoHead de Vontade e Saneamento, e Maíra Maldonadocomentador de Vontade e Saneamento, da XP Investimentos, o negócio é desempenado com a estratégia da Auren, com sinergias operacionais, de portfólio de vontade e tributárias significativas a serem obtidas, mas a alavancagem deve aumentar significativamente com o negócio.

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Entre os ganhos, estão a recuperação da disponibilidade de parques eólicos da AES Brasil, chegando a níveis próximos a 93-94% e lucro advindo de combinação de portfólios, com economia de impostos relacionados à amortização do usura e ao uso do prejuízo fiscal fluente.

Para a XP, “a Auren já havia afirmado que, em seguida a securitização de seus recebíveis com o governo federalista, estava em procura de oportunidades significativas de compra. A AES Brasil parece se encaixar nessa estratégia”.

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Porquê ônus no limitado prazo, é citado que “a alavancagem da Auren deve aumentar significativamente, mormente se os acionistas minoritários da AESB escolherem a opção de receber em caixa integralmente”.

Os analistas complementam que isso seria resolvido com as sinergias e a própria geração de caixa da Companhia.

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Grupo AES deverá desabitar o Brasil

O comentador Vitor Sousada Genial Investimentos, aponta que a adesão do grupo AES à terceira opção entre as trocas propostas (R$11,55/ação) fará com que o grupo deva desabitar o Brasil de maneira definitiva.

“O grupo controlador da Auren, com 4% de fatia na própria AES Brasil, já anunciou que deve exercitar a primeira opção, aquela que vai rematar por levar a uma maior fatia de participação acionária dentro da própria empresa”, afirma.

A primeira opção é de 0,686138613861 ações AURE3 + R$1,115/ação, enquanto a segunda é 0,381188118811 ações AURE3 + R$5,775/ação.

Na opinião dos analistas, o primeiro ponto de atenção é que, para que os acionistas da AES aceitem em tamanho opções que envolvem troca de ações (opção 1 e 2), a premissa de que a Auren tem um preço justo de R$ 15,16/ação vs preço de fechamento das ações da AESB3 na noite de quarta, na morada dos R$ 12,03 teria que ser considerada.

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“Em nossa versão prévio seria mais racional por secção dos acionistas da AESB3 aceitarem a proposta 100% caixa e, por exemplo, usar os recursos para comprar ações da AURE3 se considerarmos que o preço vá permanecer inferior dos R$ 15,16/ação, resultando em uma maior quantidade de ações na novidade empresa a ser formada versus o aceite da proposta 01, por exemplo”, complementa.

Segundo o relatório, o temor é que um endividamento de 4,9x Dívida Líquida/EBITDA pró-forma considerando porquê proposta o aceite de pelo menos 70% da base seja ainda maior, com a premência de caixa pressionando o endividamento da novidade empresa.

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