“É apenas mais uma etapa deste circo caótico”, diz, resignado, Seth Katz.
“Todos temos que nos alinhar e apoiá-la. E não podemos ter brigas internas. Nada de brigas, meninos!”, alerta Mary Biggs, professora nova-iorquina de 58 anos. “Eu também fico estressada porque não sei se este país está preparado para eleger uma mulher negra. Mas acho que temos que nos preparar rapidamente”, explica.
“Não estou certa do nível de confiança que o conjunto dos eleitores democratas terão em Harris. Mas faz sentido, é sua vice-presidente”, comenta Leah, editora de vídeo de 23 anos, em meio a um jogo de beisebol em Washington, a capital federal.
Kevin Beard, gestor informático de 50 anos, não esconde sua preocupação. “Não acho que ele (Biden) deveria ter se retirado. Acho que é a melhor pessoa para vencer Donald Trump”, diz este afro-americano em uma rua do Brooklyn, em Nova York.
“No dia das eleições, os eleitores independentes, diante do contraste entre Trump e Biden… Biden continuaria vencendo”, afirma Beard, mostrando-se cético sobre as chances de vitória de Kamala Harris.
“Na vice-presidência, seu papel ficou reduzido. Realmente, não fez nada”, ressalta.