Novak Djokovic deu mais uma mostra dos motivos de ser indicado uma vez que um dos maiores tenistas de todos os tempos. Em um jogo em que sofreu muito com dores no joelho, ele se recuperou depois estar muito perto da guia e superou o prateado Francisco Cerundolo em uma guerra de quase 5 horas.
Depois fazer história, se tornando o tenista com mais jogos vencidos em Grand Slam na história do tênis, superando Roger Federer, o sérvio, ainda com dores, não teve tantos motivos para comemorar, já que tem pouco tempo para se restaurar antes do próximo duelo, contra Casper Ruud, nas quartas de final.
“Tenho um problema no joelho há semanas. Hoje, em uma deslizada, senti mais, tive que tomar quatro comprimidos para a dor. No final do terceiro set, pedi novos remédios ao médico. Depois de meia hora, fez efeito. Mas veremos amanhã… Espero poder jogar”, iniciou ele na entrevista coletiva depois o jogo.
“Já fizemos alguns exames depois do jogo. Há algumas coisas positivas, mas também algumas preocupações. Tenho gás suficiente para mais 15 sets. Sou totalmente em prol. A questão do joelho é alguma coisa completamente dissemelhante. Amanhã, quando os medicamentos passarem, veremos a exigência. Espero que não haja grandes danos.”
Além de reportar a sua exigência física, Djokovic aproveitou a oportunidade para criticar as quadras de Roland Garros, deixando evidente que pode ter sido por isso que se machucou: “As condições são assim, muito escorregadias. Não aponto o dedo para ninguém, mas acredito que alguma coisa deve ser feito.”
Tricampeão do torneio, o sérvio de 37 anos procura mais um título para se isolar ainda mais uma vez que o maior vencedor de Grand Slams na história.