Março 20, 2025
Doença do ‘veado zumbi’ se espalha em parque nos EUA, e cientistas alertam para riscos de contágio em humanos

Doença do ‘veado zumbi’ se espalha em parque nos EUA, e cientistas alertam para riscos de contágio em humanos

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O Parque Pátrio de Yellowstone, nos Estados Unidos, e o Departamento de Pesca e Vida Selvagem de Wyoming (WGFD, na {sigla} em inglês) confirmaram recentemente a presença da Doença Debilitante Crônica (CWD, na {sigla} em inglês) no defunto de um veado mula adulto encontrado perto do lago, na segmento sudeste do parque. Esta é a primeira detecção positiva confirmada da doença no Parque Pátrio de Yellowstone, e a invenção representa um importante alerta público.

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De combinação com um enviado publicado pelo parque, o veado mula foi originalmente conquistado pela equipe do WGFD perto de Cody, em Wyoming, em março de 2023. O objetivo era realizar um estudo da dinâmica populacional lugar, com uma coleira GPS. O objeto indicou que o bicho morreu em meados sete meses depoisem outubro. O defunto foi localizado no Promontory, próximo ao sudeste do Lago Yellowstone, e amostras foram coletadas para testes.

“As amostras testaram positivo para CWD com base em vários testes diagnósticos realizados no Laboratório de Saúde da Vida Selvagem do WGFD. A doença contagiosa e trágico de cervos e alces é causada por uma proteína malformada (príon) para a qual não há vacina ou tratamento divulgado. Os príons se acumulam no cérebro e em outros tecidos, causando mudanças fisiológicas e comportamentais, emaciação e morte”, detalha o enviado.

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O que é a Doença do ‘veado zumbi’?

Por anos, a Doença Debilitante Crônica, causada por príons se espalha pela América do Setentrião, com preocupações manifestadas principalmente por caçadores que observaram veados com comportamentos estranhos.

Os príons causam alterações nos cérebros e sistemas nervosos dos hospedeirosque os deixam babando, letárgicos, emaciados, cambaleantes e com um característico “olhar vago”, que levou alguns a chamarem de “doença dos cervos zumbis”. O quadro é trágico, sem tratamentos ou vacinas conhecidos.

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“Desde meados da dez de 1980, a CWD se espalhou por Wyoming e agora é encontrada na maioria do estado. Estima-se que tapume de 10-15% dos cervos mula perto de Cody, Wyoming, que migram para a porção sudeste do Yellowstone durante os meses de verão, tenham CWD”, continua o enviado.

Uma vez que é a transmissão da Doença do ‘veado zumbi’?

A doença é transmitida por contato direto entre animais ou indiretamente por meio do contato com partículas infecciosas que persistem no envolvente, porquê fezes, solo ou vegetação, e o efeito a longo prazo em cervos e alces é incerto.

‘Doença com implicações ecológicas’

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Segundo o veterinário e ex-chefe de saúde bicho do Fish & Wildlife Service, Thomas Roffe, a invenção da doença em Yellowstone, dos quais ecossistema sustenta a maior e mais diversificada variedade de grandes mamíferos selvagens nos EUA, representa um importante alerta público.

— Esse caso coloca a CWD no radar de atenção generalizada de maneiras que não estava antes — e isso, ironicamente, é um tanto bom. É uma doença que tem enormes implicações ecológicas — conta ao The Guardian.

Roffe previu a chegada da Doença Debilitante Crônica a Yellowstone há décadas e alertou que tanto o governo federalista quanto o estado de Wyoming precisavam tomar medidas agressivas para ajudar a desacelerar a propagação. Os alertas ignorados trarão consequências para os milhões de visitantes que vão ao parque a cada ano.

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— Estamos lidando com uma doença que é inevitavelmente trágico, insanável e altamente contagiosa. Encaixado na preocupação está o indumento de que não temos uma maneira fácil e eficiente de erradicá-la, nem nos animais que infecta nem no envolvente que contamina — diz Michael Osterholm, diretor do Meio de Pesquisa de Doenças Infecciosas da Universidade de Minnesota.

Uma vez que um envolvente é infectado, o patógeno é extremamente difícil de erradicar e pode persistir por anos na terreno ou em superfícies. Os cientistas relatam que os príons são resistentes a desinfetantes, formaldeído, radiação e incineração a 600°C.

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Preocupação com a população

Com a temporada de caça em curso nos Estados Unidos, os Centros de Controle de Doenças dos EUA e estados individuais recomendam fortemente que os animais caçados sejam testados para doenças, e que a músculos de cervídeos que parecem doentes não seja consumida.

A Associação para a Vida Selvagem Pública estimou que, em 2017, de 7 milénio a 15 milénio animais infectados por CWD eram inadvertidamente consumidos por humanos a cada ano, e que o número deveria aumentar 20% anualmente.

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Wyoming serve porquê ponto de referência para outros estados. Desde 1997, foram coletadas e testadas 92.000 amostras de tecido lá, disse Breanna Ball, do Departamento de Pesca e Vida Selvagem de Wyoming. No ano pretérito, a músculos de 6.701 veados, alces e alces foi testada. A doença estava presente em tapume de 800 amostras, sugerindo que as taxas de infecção estão aumentando.

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Segundo o Serviço Geológico dos EUA, a CWD está presente agora em 32 estados e três províncias canadenses.

Próximas etapas em Yellowstone

A equipe do Parque Pátrio de Yellowstone afirma que vai priorizar ações para gerenciar a doença, uma vez que não há uma estratégia eficiente para erradicá-la. Entre elas, estão:

  • Aumentar a colaboração e o compartilhamento de informações com o WGFD e outras agências estaduais para identificar áreas dentro do Yellowstone com risco aumentado de CWD;
  • Incrementar a monitoração da presença de CWD em outros cervos e alces no parque;
  • Investir na investigação de carcaças e na coleta de amostras para testes.

— A ciência do que é necessário para ajudar a desacelerar a propagação da CWD é clara e já é conhecida há muito tempo. Ainda estamos no início de um evento terrificante de doença, e não sabemos para onde está indo. Há muito em jogo para o ecossistema de Yellowstone e para todos os americanos que gostam de ter uma vida selvagem saudável na paisagem — conclui Thomas Roffe.

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