A coqueluche voltou a ter subida de casos no Brasil, mais precisamente em São Paulo, que até o final de maio registrou murado de 32 casos da doença — o número é mais que o duplo se comparado com o mesmo período de 2023. Segundo especialistas, a queda na cobertura vacinal pode estar por trás do aumento dos casos da doença.
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— A cada 5 anos é esperado esse retorno. Gostaríamos que o aumento não ocorresse, mas um dos fatores para esse incremento é justamente esse comportamento do patógeno, que funciona porquê um ciclo de transmissão. E a outra desculpa é a baixa cobertura vacinal que cria um bolsão de pessoas suscetíveis que contrai e transmite a doença — explica José Cerbino Neto, infectologista e pesquisador do Instituto Vernáculo de Infectologia (INI/Fiocruz) e consultor científico do Richet/Rede D’Or.
Segundo o perito, porquê um terceiro fator está também a melhora no diagnóstico da doença e no sistema de vigilância que acaba aumentando a detecção da requisito e diagnósticos.
A coqueluche, popularmente chamada de “tosse comprida”, é uma doença infecciosa aguda de transmissão respiratória e imunoprevinível, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ocorre principalmente em crianças e bebês menores de um ano de idade.
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A vacina pentavalente (difteria, tétano, pertussis, hepatite B recombinante e Haemophilus influenzae B conjugada) é oferecida gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) aos dois, quatro e seis meses de vida. Aliás, mais dois reforços com a vacina DTP (difteria, tétano e pertussis), conhecida também porquê tríplice bacteriana infantil, são indicados aos 15 meses e aos 4 anos.
Em dez anos, a cobertura vacinal da DTP despencou no Brasil. Em 2012, o país vacinou 93,81% do público-alvo e a Região Sudeste alcançou a maior cobertura (95%). Já em 2022, o índice universal ficou em 77,25% e o Sudeste despencou para 74,79%, mostram os dados do DataSUS (o sistema de informática do Sistema Único de Saúde).
Segundo o Ministério da Saúde, a taxa de cobertura da DTP em menores de 1 ano de idade na cidade de São Paulo em 2024 é de 45,25%; de 63,06% no 1º reforço com 1 ano de idade. A pasta recomenda uma cobertura vacinal de mais de 80% para evitar que o vírus circule e possa ocasionar epidemias.
Levando em conta que a doença não traz isenção a quem contraiu, ou seja, quem foi infectado pode voltar a tê-la, e que os anticorpos gerados pela vacina vão reduzindo conforme o passar dos anos, é recomendado que adultos recebam doses de reforços da dTpa (versão acelular da DTP) a cada cinco a 10 anos.
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Essa vacina é indicada pelo SUS para maiores de 7 anos que não tomaram a DTP, para profissionais de saúde e para grávidas até o terceiro trimestre de prenhez. Entretanto, ela teve uma confirmação de exclusivamente 41% leste ano na capital paulista.
— A doença pode atacar pessoas de qualquer idade. É um mito acreditarem que exclusivamente crianças até um ano contrai a doença. Ela tem uma sintoma mais grave em crianças inferior dos seis meses, por conta da isenção baixa e ao esquema vacinal incompleto. Entretanto, ela pode atacar adultos e adolescentes de formas mais brandas, mas que são tem um papel importante na enxovia de transmissão — diz Cerbino.
A coqueluche é considerada uma das doenças mais transmissíveis que existe, juntamente com o sarampo. Ela é transmitida pelo contato com gotículas de pessoas contaminadas, podendo gerar, a cada infecção, outros 17 casos secundários.
A doença tende a se propagar mais em tempos de clima suave e insensível, porquê na primavera e no inverno, devido ao veste das pessoas permanecerem mais em ambientes fechados.
— A coqueluche tem uma primeira período chamada de “Período catarral” que tem sintomas parecidos com uma gripe com febre, dor no corpo, congestão nasal e um pouco de tosse seca. Essa é a período mais infectante e pode resistir até duas semanas. Em seguida, tem a período mais sátira, chamada de paroxística, quando a febre se mantém baixa, e começam as crises de tosse súbitas — explica o médico.
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Segundo Cerbino essas crises de tosses, por conta da força, podem ocasionar saliência nos olhos, protusão na língua, salivação, lacrimejamento e vômitos e evoluir para hemorragias, além de quadros neurológicos, porquê encefalites e convulsões. Essa período pode resistir até seis semanas.
A melhor forma de prevenir é a vacinação. O tratamento é feito com antibióticos e, quanto mais precoce, maior a chance de reduzir a sisudez e a transmissibilidade da doença.