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Nesta quinta-feira (19), o dólar abriu cotado a R$ 6,25após mais um dia de alta histórica, tendo fechado em R$ 6,267 na quarta-feira (18). A moeda norte-americana já havia alcançado cotação recorde na terça-feira (17), quando fechou em R$ 6,09 após ter atingido R$ 6,20 e respondeu a intervenção do Banco Central (BC). A cotação chegou a R$ 6,30 ao longo da manhã desta quinta e depois entrou em queda, abrindo a tarde em R$ 6,135.
Na tentativa de conter a valorização da moeda americana, o BC realizou dois leilões de venda de dólares à vista. O primeiro, de US$ 3 bilhões, das 9h15min às 9h20min, e o segundo, das 10h35min às 10h40min, de até US$ 5 bilhões.
A escalada a patamares históricos teve início no fim de novembro, quando o dólar chegou à marca de R$ 6 pela primeira vez. O pico respondeu à declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que anunciou isenção no Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Cotação do dólar ao vivo
Confira o gráfico da evolução da moeda, disponibilizado pela Visualização de Negociação:
Valor do dólar atualizado
- Dólar comercial: R$ 6,14
- Dólar comercial máximo: R$ 6,30
Novo recorde na quarta-feira
De acordo com os analistas, a disparada dos últimos dias repercute pelo menos dois episódios recentes. Primeiro, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) que dá sinais de um futuro desafiador na economia brasileira, com juros e inflação mais altos em 2025. Depois, a repercussão da entrevista do presidente Lula ao Fantásticoda Globo, no domingo (15), com a declaração de que o mercado não deve interferir na política fiscal. A fala “pegou muito mal”, segundo economistas, e colocou ainda mais tempero na descrença de que o governo ajuste as suas contas no médio e longo prazo.
Mais do que a soma dos fatores macroeconômicos, é a desconfiança do mercado quanto à atuação do governo que tem influenciado a dinâmica cambial. A “perda de credibilidade”, como noticiou a colunista Marta Sfredoé incapaz de superar outras marcas econômicas positivas, como o desemprego em níveis historicamente baixos ou mesmo a boa capacidade de pagamento do Brasil em moeda estrangeira.
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