Maio 7, 2025
Dólar hoje sobe a R$ 5,55 com notícia sobre novo presidente do BC e dados econômicos no radar

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O dólar hoje se valorizou pelo terceiro dia consecutivo e fechou em alta de 0,96%, cotado a R$ 5,5555.  Pela manhã, o câmbio já mostrava tendência de alta de 0,49%, cotado a R$ 5,5365. À tarde, por sua vez, a moeda americana subiu para R$ 5,5429.

No cenário doméstico, os investidores analisam a indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nesta quarta-feira (28), para assumir a presidência do Banco Central. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Gabriel Galípolo é o escolhido pelo petista. O atual diretor de Política Monetária do BC vai substituir Roberto Campos Neto.

Se aprovado pelo Senado, Galípolo deve assumir a liderança da instituição com a tarefa de conquistar a confiança do mercado financeiro. Há preocupações sobre uma possível postura complacente do Banco Central no combate à inflação em 2025, especialmente considerando que o Comitê de Política Monetária (Copom) será composto majoritariamente por membros indicados pelo presidente Lula.

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Além disso, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje, também entram no radar do mercado. A criação de vagas formais no Brasil acelerou para 188 mil em julho, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em junho, o número de novos postos formais foi de 205,9 mil. O resultado de julho reflete um saldo de 2,1 milhões de admissões e 1,9 milhão de demissões.

No acumulado do ano, foram gerados 1,4 milhão de novos empregos, enquanto nos últimos 12 meses o total é de 1,77 milhão.

O desempenho de julho foi 9,5% inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, quando o saldo foi positivo em 142,1 mil vagas com carteira assinada. Todos os cinco principais setores apresentaram saldo positivo em julho. O setor de serviços liderou com a criação de 79,1 mil postos, seguido pela indústria com 49,4 mil e pelo comércio com 33 mil. A construção e a agropecuária fecharam a lista, com a geração de 19,6 mil e 6,6 mil vagas, respectivamente.

Os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na terça-feira (27), apontam que o indicador desacelerou para 0,19% em agosto, alinhando-se com as projeções dos economistas. Em um período de 12 meses, a inflação atingiu 4,35%, levemente abaixo do limite superior da meta do Banco Central, que é de 4,5%.

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O IPCA-15 serve como uma “prévia” da inflação oficial medida pelo IPCA, devido a um período de coleta diferente: em vez de calcular a variação dos preços do primeiro ao último dia do mês, considera o intervalo entre a segunda quinzena do mês anterior e a primeira quinzena do mês atual.

Investidores aguardam dados do PIB e PCE nos EUA

Os investidores aguardam a divulgação de mais dados econômicos e debatem o tamanho do afrouxamento monetário do Federal Reserve em setembro. Nesta quinta-feira (29), serão divulgados os números do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Na sexta-feira (30), é a vez do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) de julho, nos Estados Unidos, medida preferida do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Esse índice avalia a evolução da inflação americana.

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Em junho, o núcleo do PCE – que exclui itens mais voláteis como energia e alimentos – subiu 0,2%, também em linha com o consenso e acima dos 0,1% verificados no mês anterior. Na base anual, o núcleo subiu 2,6%, também em linha com o consenso e estável em relação ao mês anterior.

No mesmo mês, a renda pessoal dos americanos cresceu 0,2%, ou US$ 50,4 bilhões, ficando abaixo do aumento de 0,5% no mês anterior e da expectativa de 0,4%. Por outro lado, os gastos com consumo subiram 0,3%, ou US$ 57,6 bilhões, superando o aumento de 0,2% do mês anterior e alinhando-se com o consenso.

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Tanto o PIB quanto o PCE devem ajudar o Banco Central dos Estados Unidos a decidir se o primeiro ajuste nas taxas de juros será de 0,25 ou 0,50 ponto percentual. A ferramenta de monitoramento CME FedWatch indica um aumento nas expectativas de um ajuste mais moderado, com 76% das apostas prevendo essa possibilidade.

Até agora, o dólar subiu 0,41% na semana, teve recuo de 2,69% no mês e alta de 13,39% no ano.

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