Setembro 20, 2024
‘É como uma mãe para elas’
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Enquanto Rebeca Andrade desempenha um papel de líder técnica do time de ginástica brasileiro, Jade Barbosa atua como uma espécie de “técnica dentro do tablado”, na avaliação de Iryna Ilyashenko. A ucraniana atua há 20 anos como treinadora da seleção brasileira de ginástica artística.

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Depois da conquista histórica de Rebeca, Jade, Flávia Saraiva, Julia Soares e Lorrane Oliveira, a técnica celebrou a vitória e recordou o “caminho longo” até a primeira medalha na competição. Ela também observou que a conquista pode dar mais tranquilidade à Rebeca, Júlia e Flávia, que estão nas finais individuais da ginástica.

– Sonhava com essa medalha, mas nunca chegava. A Daiane (dos Santos) estava perto, a Jade também, mas sabemos que essa competição é super difícil – relembra. – Essa medalha é muito importante porque é de equipe. Agora elas vão competir no individual, vários aparelhos, mas já estarão mais tranquilas. Estou super feliz, eu já não sei se eu posso já ter, já aposentar, porque essa medalha foi um pique na minha carreira, com certeza.

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Iryna também exaltou a liderança que Rebeca e Jade desempenham na equipe: a primeira na parte técnica, e a segunda dando apoio emocional às colegas. A segurança de Jade vem da experiência: aos 33 anos, ela é a ginasta que há mais tempo faz parte da seleção brasileira, acumulando 20 anos no time permanente.

Segundo a treinadora, os anos no esporte fazem Jade não “pensar mais como atleta”, mas como parte do corpo técnico.

– Jade é como uma mãe para elas. Ela cuida. Hoje de manhã eu a chamei e falei que a Júlia estava nervosa e elas ficaram conversando. Em Liverpool (no Mundial, em 2022), ela não estava, a equipe estava boa, mas meio separada. No outro ano, a Jade chegou e já vi a diferença – conta. – Essa é uma parte muito importante da Jade: ela juntou a equipe. Vou falar mil vezes que eu agradeço de coração que ela está aqui com 33 anos, e com outra cabeça. Praticamente a gente tem um treinador lá dentro (do tablado).

Chico Porath, também treinador da equipe, também enalteceu a importância de Jade para a equipe e celebrou o bronze em Paris-2024, a primeira medalha olímpica da atleta:

– Quando descobrimos o terceiro (lugar), eu falei: não acredito! A Jade é medalhista olímpica! Tem que respeita todo o esforço dela. Dentro do ginásio ela é exemplo. É guerreira, tem esse físico há anos. A gente empurra, briga, mas ela consegue treinar e mostrar para as outras que chegam, mais novas e servir de exemplo.

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