“Para o Magazine Luiza, o consonância é maravilhoso, porque eles já têm esse ducto de e-commerce e vão diluir despesas. Quanto maior o catálogo e mais fluxo de gente, para eles é melhor. E esse aumento na oferta de produtos acaba agregando positivamente porque quem compra um pouco pela internet, às vezes prefere comprar tudo em um lugar só”, afirma a exegeta Julia Monteiro, da MyCap.
A perito afirma que o consonância prevê um só meio de distribuição e, assim, as empresas dividem os custos do frete. Na coletiva de proclamação da parceria, Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza, afirmou que há um provável progressão desse consonância para a extensão logística do Magalu Entrega.
Apesar dos pontos positivos do consonância para o Magazine Luiza, Julia pondera que o cenário macroeconômico não é totalmente favorável ao varejo. “Saiu o Boletim Focus com expectativas de elevação da inflação neste ano. Logo, o cenário é de atenção fiscal e, assim, a expectativa por uma redução de gastos por secção das pessoas”, afirma.
Questionada sobre os efeitos do consonância para as demais ações do segmento, a perito afirma que não faz tanta diferença.
“Para as demais ações de varejo, não faz diferença (o consonância). Mas faz uma diferença no sentido de que se você está comprando uma coisa em um lugar, muitas vezes você acaba comprando outras ao invés de pesquisa em outros lugares. Logo, seria melhor para o Magalu do que pior para os demais. Ela ganha, mas não necessariamente tirando das demais”, diz.
Segundo a perito, caso o investidor não tenha nenhuma exposição ao segmento varejista em sua carteira, Magazine Luiza se tornou uma opção positiva, não só pela parceria porquê também pelo indumentária de a empresa já ter sofrido bastante nos últimos tempos e, por isso, há espaço para ganhos.
Até o fechamento da última sexta-feira (21), as ações do Magazine Luiza registravam uma desvalorização no ano de quase 50%.
Marco Saravalle, estrategista-chefe da MSX Investafirma que o principal, nesse primeiro momento, é a redução da percepção de risco que um consonância porquê esse traz para a companhia. No entanto, ele destaca que será preciso mais detalhes a saudação do consonância para entender o quanto isso pode mexer com o operacional e financeiro da companhia e, consequentemente, com suas ações.
“O enviado, em si, é muito simplista. Logo, porquê exegeta, temos poucos dados nesse momento para medir a sensibilidade”, afirma. Ele destaca, porém, que um consonância com uma importante concorrente do varejo vernáculo ajuda a diminuir a percepção de risco ue o mercado tem em relação à empresa.
“É cedo expor o tamanho do impacto, das expectativas em relação ao consonância, mas reduz percepção de risco e isso está se refletindo na movimentação do mercado hoje”, diz. Para ele, é provável que no porvir outras companhias façam um movimento de parceria com concorrentes estrangeiras semelhantes.
João Daronco, exegeta da Suno Researchvê o consonância porquê positivo, inclusive para o próprio Ali Express. Ele destaca que um consonância porquê esse faz com que ambas aumentem sua prateleira de produtos e o aumento de fluxo de clientes. Ele ainda afirma que pode possuir um favor por secção da questão logística. No entanto, Daronco considera que o consonância pode ser ruim para as concorrentes, já que o Magazine Luiza, com a chegada dos produtos do AliExpress, pode tirar compras de seus competidores.
Assim porquê Julia, da Mycap, o exegeta considera que o cenário é difícil para as varejistas porquê um todo. Na visão do perito, pode não ser um bom momento para o investidor entrar nesse segmento, mas a percepção em relação ao Magazine Luiza melhorou.
“Na minha visão, o consonância é positivo para ambas e negativo para as outras. No entanto, o cenário ainda é bastante difícil para varejistas, ainda não é o momento favorável para comprar, mas é um movimento positivo para a companhia, vejo com bons olhos”, diz.
Frederico Trajano, presidente do Magazine Luiza, afirmou, em entrevista coletiva, que ao consonância prevê “duas pernas”: a venda de produtos do Magalu na plataforma do AliExpress e a venda de produtos do AliExpress no e-commerce da varejista brasileira. De consonância com o executivo, os produtos serão “complementares”, de forma a “aumentar o sortimento das companhias”.
“O consonância prevê duas pernas: a primeira é que serão disponibilizados produtos das marcas do AliExpress, complementares ao Magalu, na plataforma do Magalu. E isso aumenta nosso sortimento e acelera a estratégia do Magalu de diversificação de categorias e aumento de frequência de compras. Esses pedidos serão feitos no Brasil através do certificado do Remessa Conforme do Magalu”, afirmou o executivo na entrevista.
Segundo Trajano, a teoria é que a parceria seja colocada em prática o “quanto antes”, possivelmente antes do próximo trimestre. De consonância com o executivo, as sinergias da parceria são imensas, uma vez que “as duas plataformas têm, no Brasil, mais de 700 milhões de visitas por mês”.
Em relação às receitas das vendas feitas em cada um dos canais, Trajano afirma que foram negociadas taxas e comissões (chamadas no jargão do mercado de “take rates”), assim porquê acontece com outros vendedores parceiros do marketplace.
“Porquê o AliExpress é um vendedor, todos os produtos vendidos pelo AliExpress no Magalu, nós vamos cobrar um ‘take rate’ pelas vendas. Esse ‘take rate’ foi negociado ao longo desses mais de sete meses de conversa e ficou bom para as duas partes. E quando nós, do Magalu, vendermos no ducto do AliExpress, nós vamos remunerar um take rate para o AliExpress”, explica.
O que venderá em cada um?
Trajano fez questão de substanciar que há um complemento do que será vendido em cada um dos marketplaces. Ele exemplifica que produtos da risca de “bens duráveis”, porquê geladeiras e eletrodomésticos, são um braço possante no Magazine Luiza, mas não são vendidos pelo AliExpress. Portanto, itens deste tipo serão anunciados pelo Magalu no varejista chinês.
Por outro lado, produtos de categorias porquê acessórios de informática, vestuário, ferramentas e produtos para bebê, serão vendidos pelo AliExpress no Magazine Luiza.
Trajano reforça que “não são itens, que necessariamente não há no Magalu”, mas que há um “sortimento restringido porque nunca foi o foco principal da companhia”.
