O papel da Cteep recuou 4,24% e encerrou o pregão de hoje cotado a R$ 25,95. Já a ação preferencial da Eletrobras (ELET6) avançou 1,06%, a R$ 43,32. O movimento de venda faz secção do programa da empresa de se desfazer de ativos non core (não relacionados ao negócio principal da companhia), por isso, tende a aprazer o mercado.
A oferta pública de distribuição secundária – ou seja, que não prevê emissão de novas ações, e sim a transferência de papéis já existentes da mão de um acionista (vendedor) para outros (compradores) – foi protocolada na Percentagem de Valores Mobiliários (CVM) hoje.
O volume disposto à venda inicialmente (de 60 milhões de papéis preferenciais) representa 28,5% das ações preferenciais detidas pela Eletrobras. A companhia tem atualmente uma participação de 35,7% na Cteep, que corresponde a 210,4 milhões de papéis.
Até a data de epílogo de procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding), a quantidade de ações inicialmente ofertada poderá ser acrescida em até 116,7%, ou seja, em até 70 milhões de ações de titularidade do acionista vendedor. Se chegar a esse ponto, a venda amontaria 130 milhões de ações da Cteep, das quais a Eletrobras pode se desfazer.
O movimento adiciona pressão vendedora sobre o ativo, por isso a queda de valor da ação.
Conforme o indumentária relevante, a oferta é destinada exclusivamente a investidores profissionais, a ser realizada no Brasil, com esforços de colocação no exterior. O preço por ação (TRPL4) será fixado em 18 de julho.
Os coordenadores da oferta são Citigroup, Itaú BBA, Banco Safra e XP Investimentos.
Com informações do Valor PRO, serviço de tempo real do Valor Econômico.
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