Maio 7, 2025
Elon Musk será investigado por fake news e obstrução no Brasil

Elon Musk será investigado por fake news e obstrução no Brasil

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RIO DE JANEIRO (AP) – Um juiz da Suprema Namoro brasileira incluiu Elon Musk porquê mira em uma investigação em curso sobre a disseminação de notícias falsas e abriu uma investigação separada sobre o executivo empresarial dos EUA por suposta obstrução.

Em sua decisão, o juiz Alexandre de Moraes observou que Musk começou no sábado a travar uma “campanha de desinformação” pública sobre as ações do tribunal superior, e que Musk continuou no dia seguinte – principalmente com comentários de que sua empresa de mídia social X deixaria de satisfazer com ordens do tribunal para bloquear certas contas.

Musk, o CEO da Tesla e da SpaceX que assumiu o Twitter no final de 2022, acusou de Moraes de suprimir a liberdade de sentença e violar a constituição do Brasil, e observou no X que os usuários poderiam tentar contornar qualquer desligamento da plataforma de mídia social usando VPNs, ou redes privadas virtuais.

Musk será investigado por suposta instrumentalização criminosa premeditado de X porquê secção de uma investigação sobre uma rede de pessoas conhecidas porquê milícias digitais que supostamente espalharam notícias falsas difamatórias e ameaças contra juízes da Suprema Corte, conforme texto da decisão. A novidade investigação irá apurar se Musk se envolveu em obstrução, organização criminosa e incitação.

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“A flagrante conduta de obstrução à justiça brasileira, a incitação ao transgressão, a ameaço pública de rebelião a ordens judiciais e a futura falta de cooperação da plataforma são fatos que desrespeitam a soberania do Brasil”, escreveu domingo de Moraes.

A assessoria de prensa de X não respondeu a um pedido de glosa da Associated Press, e Musk não havia comentado publicamente até a manhã de segunda-feira, exceto por breves postagens sobre X.

A direita política do Brasil há muito caracterizado de Moraes porquê ultrapassando os seus limites para reprimir a liberdade de sentença e envolver-se em perseguição política. Na investigação das milícias digitais, parlamentares do círculo do ex-presidente Jair Bolsonaro foram presos e as casas de seus apoiadores foram invadidas. O próprio Bolsonaro passou a ser mira da investigação em 2021.

A justiça em março de 2022 ordenou o encerramento do aplicativo de mensagens Telegram em todo o país, alegando que a plataforma ignorou repetidamente os pedidos das autoridades brasileiras, incluindo um pedido policial para bloquear perfis e fornecer informações ligadas ao blogueiro Allan dos Santos, um coligado de Bolsonaro indiciado de espalhar falsidades. A conta de Dos Santos é uma das bloqueadas no X no Brasil. Menos de 48 horas em seguida enunciar sua ordem em 2022, de Moraes disse que o Telegram cumpriu e permitiu-lhe retomar as operações.

Os defensores de De Moraes disseram que suas decisões, embora extraordinárias, são legalmente sólidas e necessárias para varar notícias falsas das redes sociais, muito porquê extinguir ameaças à democracia brasileira – notoriamente sublinhadas pelo levante de 8 de janeiro de 2023 na capital do Brasil que se assemelhava ao Insurreição de 6 de janeiro de 2021 no Capitólio dos EUA.

“As decisões judiciais podem ser objeto de recurso, mas nunca de incumprimento deliberado”, disse Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal, num enviado na segunda-feira.

No sábado, Musk – um autodeclarado absolutista da liberdade de sentença – disse no X que a plataforma suspenderia todas as restrições às contas bloqueadas e previu que a medida provavelmente secaria as receitas no Brasil e forçaria a empresa a fechar seu escritório lugar.

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“Mas os princípios são mais importantes do que o lucro”, escreveu ele.

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O Brasil é um mercado importante para empresas de mídia social. Tapume de 40 milhões de brasileiros, ou muro de 18% da população, acessam o X pelo menos uma vez por mês, segundo o grupo de pesquisa de mercado Emarketer.

Mais tarde, Musk instruiu os usuários no Brasil a decrescer uma VPN para manter o chegada caso o X fosse desligado e escreveu que o X publicaria todas as demandas de Moraes, alegando que elas violavam a lei brasileira.

“Estas são as exigências mais draconianas de qualquer país da Terreno!” ele escreveu mais tarde.

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A Constituição do Brasil foi elaborada em seguida a ditadura militar de 1964-1985 e contém uma longa lista de metas ambiciosas e proibições contra crimes específicos, porquê o racismo e, mais recentemente, a homofobia. Mas a liberdade de sentença não é absoluta.

Musk não havia publicado as demandas de Moraes até a manhã de segunda-feira e contas proeminentes bloqueadas permaneceram assim, indicando que X ainda não havia agido com base nas promessas anteriores de Musk.

A decisão de Moraes alertou contra isso, dizendo que cada conta bloqueada que X eventualmente reativar implicará uma multa de 100.000 reais (US$ 20.000) por dia, e que os responsáveis ​​serão responsabilizados legalmente por desobedecerem a uma ordem judicial.

“Incluir Elon Musk na investigação das milícias digitais é uma coisa. Bloquear X é outra. Com isso, Moraes acena com a cabeça, dizendo que não ficou inerte em meio às provocações de Elon Musk”, disse Carlos Affonso, diretor do think tank Instituto de Tecnologia e Sociedade, com sede no Rio de Janeiro, por telefone de Washington. “É um tiro de alerta para que os limites não sejam ultrapassados.”

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Affonso, professor de direitos civis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, estava participando na segunda-feira de um simpósio na Faculdade de Recta de Georgetown sobre o clima de negócios e a legislação do Brasil, e que as implicações da decisão de Moraes para Musk e X eram “o ponto de a cidade.” Affonso também se perguntou o que a disputa iminente poderia valer para os satélites Starlink de Musk que fornecer serviço de internet para regiões remotas do Brasil porquê a floresta amazônica e as áreas úmidas do Pantanal.

Bolsonaro – quem concedeu a Musk uma medalha de prestígio quando visitou o Brasil em 2022 – estava entre os que encorajaram Musk a satisfazer suas promessas de publicar documentos, dizendo que eles revelariam porquê o tribunal eleitoral superior foi pressionado a interferir nas eleições de 2022 que ele perdeu. Bolsonaro tem feito muitas vezes tais afirmações, sem qualquer evidência.

“Nossa liberdade hoje está em grande secção nas mãos dele”, disse Bolsonaro sobre Musk em uma transmissão ao vivo nas redes sociais na noite de domingo. “As ações que ele está tomando, o que ele tem dito e ele não se intimidou e disse que vai apresentar essa teoria de lutar pela liberdade do nosso país. Isso é bom.”

O deputado da Câmara responsável pela tramitação de um projeto de lei que visa estabelecer regras para as plataformas de redes sociais disse no X que o incidente ressaltou a urgência de levar a proposta a votação. Foi legalizado pelo Senado em 2020. O procurador-geral do Brasil já havia manifestado na noite de sábado seu pedestal à regulamentação.

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“Não podemos viver numa sociedade em que bilionários domiciliados no estrangeiro têm o controlo das redes sociais e se colocam em condições de violar o Estado de Recta, descumprindo ordens judiciais e ameaçando as nossas autoridades. A sossego social não é negociável”, escreveu Jorge Messias no X.

E o ministro das relações institucionais do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Alexandre Padilha, escreveu na segunda-feira no X que o governo apoiará o Supremo Tribunal Federalista e suas investigações, e trabalhará com o Congresso e a sociedade social para erigir um marco regulatório.

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Sá Pessoa relatou de São Paulo. A videojornalista da AP Tatiana Pollastri contribuiu.

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