Abril 19, 2025
Estátua de cabeça de serpente de 500 anos surge depois terremoto no México | Arqueologia

Estátua de cabeça de serpente de 500 anos surge depois terremoto no México | Arqueologia

Continue apos a publicidade

Posteriormente um terremoto em 2022, uma gigantesca cabeça de serpente de pedra de 500 anos detrás surgiu do solo de uma faculdade de recta no meio histórico da Cidade do México. Arqueólogos do Instituto Pátrio de Antropologia e História (INAH) recuperaram a estátua.

O tremor de magnitude 7,7 atingiu os estados mexicanos de Michoacán e Colima em 19 de setembro do ano pretérito. Segundo o IFLSCiência, os estrondos foram sentidos a 400 km do epicentro na capital do México, causando danos a dezenas de edifícios.

Naquele mesmo dia, uma equipe da Secretaria de Cultura do Governo do México, através do INAH e do suporte de especialistas da Universidade Pátrio Autônoma do México (UNAM), entre outros, descobriram a cabeça de serpente de pedra.

Salvador Pulido Méndez e Patricia Ledesma Bouchan, da Direção de Salvamento Arqueológico (DSA) e do Museu do Templo Maior (MTM) do INAH, informaram que a invenção foi feita sob a asa leste do prédio da antiga Escola de Jurisprudência da UNAM, no Núcleo Histórico da Cidade do México.

Continue após a publicidade

A escavação para resgatar a estátua ocorreu a 4,5 metros de profundidade. A cabeça gigante mede 1,8 metros de comprimento, 1 metro de fundura e 85 centímetros de largura, com um peso estimado em 1,2 toneladas.

Estima-se que a serpente seja do final do Predomínio Asteca. Apesar de ter se pretérito há meio milênio desde sua geração, a estátua permanece em condições notáveis ​​e ainda está 80% coberta por um arco-íris de pigmentos coloridos, incluindo ocre, vermelho, azul, preto e branco.

De concórdia com o INAH, o monumento está fora de seu contexto original: antes ele estava associado a uma série de elementos arquitetônicos. A preservação de suas cores e da argamassa ocorreu devido a misturas de limo e chuva que cobriram a estátua por mais de meio milênio.

Uma equipe de especialistas foi montada para cuidar da estátua, levantada do subsolo com o auxílio de um guindaste. O grupo é coordenado pela restauradora María Barajas Rocha, que começou a trabalhar no momento em que a estátua foi erguida.

Para Rocha, atenção é crucial para a preservação da policromia da cabeça de serpente. Em transmitido, ela explica que “esses pigmentos, que representam um exemplo notório da paleta de cores que os astecas usavam para decorar suas imagens de instruído e seus templos, são extremamente frágeis devido aos materiais minerais e vegetais dos quais eram obtidos”.

Continue após a publicidade

A restauradora acrescenta ainda que estátua está “em um espaço selado, forrado com filmes plásticos e equipado com umidificadores e dataloggers (registradores de dados) para ler e controlar, a todo momento, a umidade relativa dessa representação ascendente da serpente”.

“Nosso objetivo é fazer com que a cabeça de serpente perda a umidade que acumulou durante séculos de maneira lenta e cuidadosa, para que ela saia dos poros internos da rocha até sua superfície, pois se o processo for veloz, pode possuir perda de cor e até mesmo fissuras ou cristalizações de sais na pedra”, diz Rocha.

Os trabalhos de conservação da cor da cabeça de serpente começaram em 19 de setembro deste ano e estima-se que terminem até o início de 2024.

Enquanto isso, pesquisadores do Laboratório Pátrio de Ciências para a pesquisa e Conservação do Patrimônio Cultural da UNAM analisam materiais da estátua, e a arqueóloga Moramay Estrada Vázquez, que coordenou o projeto de resgate na antiga Escola de Jurisprudência, continua estudos sobre a temporalidade, a iconografia e o simbolismo do objeto.

Continue após a publicidade

Fonte

Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *