Entre os 27 estados brasileiros, 17 são banhados pelo mar, o que representa um grande potencial de propagação da economia azul, contemplada pelas atividades econômicas desenvolvidas no mar uma vez que exploração de óleo e gás, transporte marítimo, mineração em cimo mar, turismo de sol e praia, biotecnologia marinha, entre outras.
Com uma dimensão de 5.7 milhões de quilômetros quadrados, a economia marinha já teria movimentado 1.5 trilhão de dólares, segundo Rodrigo Roble, capitão de Mar e Guerra, subsecretário na Percentagem Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM).
A expectativa é que em 2030 o PIB do mar dobre para 3 trilhões, a pesca, a aquicultura marinha, o processamento do pescado, toda a infraestrutura portuária e as eólicas offshore poderiam potencializar esse propagação.
Em expansão no Brasil, a robustez eólica offshore, produção de eletricidade por meio da força dos ventos em cimo mar, pode alavancar o PIB.
“Existem 91 complexos em avaliação no Ibama para exploração dessa grande dimensão marítima com relação a eólicas offshore. Hoje temos três grandes pontos, a costa do Nordeste, região setentrião do estado do Rio de Janeiro já no limite com o Espírito Santo, e a região sul do Brasil, principalmente Santa Catarina até o sul do Rio Grande do Sul, no limite com o Uruguai. Seriam três áreas bastante interessantes para essa atividade econômica”, diz o subsecretário da CIRM.
A Marinha do Brasil irá implantar o Planejamento Espacial Pelágico, ordenamento do espaço marítimo na região sul do Brasil. O projeto piloto irá abranger a dimensão marítima do setentrião do Paraná até o sul do Rio Grande de Sul.
“Esse planejamento visa alocar as atividades econômicas buscando objetivos econômicos, sociais e ambientais, ou seja, buscar sinergia das atividades, além de tentar reduzir e mitigar os conflitos existentes, com isso, conseguimos aumentar o potencial de retorno de desenvolvimento sustentável desse oceano”, destaca Rodrigo.
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