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Pesquisadores da Universidade de Oslo descobriram que os vikings que viveram no território que hoje corresponde à Noruega tinham mais chances de sofrer mortes violentas do que seus contemporâneos na Dinamarca. A descoberta foi publicada na edição de setembro do Journal of Anthropological Archaeology e surpreendeu a equipe, que há muito tempo acreditava em taxas de violência semelhantes entre as duas regiões durante a Era Viking.
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Ao analisar 30 esqueletos da Noruega e 82 da Dinamarca, o estudo revelou que 37% dos vikings noruegueses morreram de forma violenta, geralmente por ataques com armas brancas ou pontiagudas. Em contraste, apenas 7% dos dinamarqueses apresentavam sinais de mortes violentas, com a maioria tendo sido executada por métodos como enforcamento ou decapitação.
A equipe de pesquisa também destacou que a sociedade dinamarquesa, à época, parecia mais centralizada e estratificada do que a norueguesa. Fortificações na Dinamarca eram maiores e mais elaboradas, isso sugere que as autoridades dinamarquesas eram mais capazes de reunir recursos e controlar a violência. O que, de acordo com os pesquisadores, pode ter contribuído para uma menor incidência de mortes violentas.
Já na Noruega, a menor centralização e uma hierarquia social menos evidente podem ter favorecido uma cultura de violência mais presente. Os vikings noruegueses eram frequentemente enterrados com armas, especialmente espadas, símbolo de status e poder. Mais de 3.000 exemplares foram encontradas na Noruega, em contraste com apenas algumas dezenas na Dinamarca.
A presença de armas nas sepulturas e a frequência de mortes violentas sugerem que, na Noruega, a identidade e o status social dos vikings estavam profundamente ligados ao uso de violência. Além disso, runas encontradas nas duas regiões mostram diferenças significativas: enquanto na Dinamarca as inscrições indicam maior uso de títulos e termos hierárquicos, as da Noruega mostram uma sociedade menos estratificada.
Apesar dos achados, os próprios pesquisadores reconhecem as limitações do estudo. O número relativamente pequeno de esqueletos analisados e o fato de serem retirados de coleções limitam a generalização das conclusões. Ainda assim, o estudo consegue esclarecer e indicar as diferenças culturais e sociais entre os vikings de diferentes regiões, e sucinta que o ambiente político e social realmente tinha impacto importante no cotidiano e nas práticas de violência da época.
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