Março 21, 2025
Exploração de petróleo na costa brasileira é principal, diz Magda

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A novidade presidente da Petrobras, Magda Chambriard, defendeu, nessa segunda-feira (27), que o progresso das atividades exploratórias na costa brasileira, incluindo a Margem Equatorial, é principal para prometer a segurança energética do país e o aprovisionamento interno de combustíveis. Em sua primeira entrevista depois de tomar posse, ela comentou a situação envolvendo o projecto de exploração de petróleo na foz do Rio Amazonas, que enfrenta resistência no Ministério do Meio Envolvente e Mudança do Clima (MMA).

Magda mencionou o compromisso assumido pela empresa de zerar as emissões de carbono em 2050, alcançando assim o net zero, sentença que vem sendo adotada mundialmente. “O MMA precisa ser mais esclarecido sobre a urgência do país e da Petrobras de explorar petróleo e gás até para liderar a transição energética. Tem muito investimento sendo feito na direção do net zero: projetos grandiosos de tomada de CO2, produção de vontade renovável e derivados e petróleo verdes, esforços na direção do hidrogênio. Vamos investir nessa variedade de geração de vontade”, afirmou.

A Margem Equatorial se estende pelo litoral brasílico do Rio Grande do Setentrião ao Amapá, englobando as bacias hidrográficas da foz do Rio Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. É uma região geográfica considerada de grande potencial pelo setor de óleo e gás. No seu Projecto Estratégico 2024-2028, a Petrobras previu investimentos de US$ 3,1 bilhões para pesquisas na Margem Equatorial. A expectativa é perfurar 16 poços ao longo desses quatro anos.

A exploração de petróleo na foz do Amazonas, no entanto, desperta preocupações de grupos ambientalistas, que veem risco de impactos à biodiversidade. Em maio do ano pretérito, o Instituto Brasiliano do Meio Envolvente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), autonomia vinculada ao MMA, negou o pedido da Petrobras para realizar atividade de perfuração marítima do conjunto FZA-M-59.

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A Petrobras apresentou pedido de reconsideração. No mês pretérito, o Ibama considerou que a novidade solicitação não pode ser analisada sem os estudos relativos ao impacto para os povos indígenas. A estatal, no entanto, sustenta que essa exigência é proibido neste momento e que ela deve ser apresentada futuramente, em outra período do processo de licenciamento.

Magda defendeu a preocupação da Petrobras com questões relacionadas à sustentabilidade. “Estamos ofertando, em termos de cuidados com o meio envolvente, muito mais do que a lei demanda”, afirmou a presidente da Petrobras. De conformidade com ela, a trajetória da empresa é prova de sua preocupação com a questão ambiental. Porquê exemplo, lembrou o surgimento do Programa Vernáculo do Álcool (Proálcool) na dez de 1970.

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“As críticas eram enormes. Diziam que a Petrobras ia perder verba. E a Petrobras liderou isso e fez sobrevir. No início desse ano, o etanol era mais econômico que a gasolina em 21 estados brasileiros. Portanto, a questão dos renováveis vem numa lógica negocial associada a um dispêndio de oportunidade em um mundo que está olhando para o net zero. Isso tem um valor intangível, tem valor empresarial, atrai financiamentos mais baratos. Nós temos tradição nesse ramo e eu refuto um pouco a teoria de que a vontade renovável dá prejuízo”.

No cenário atual, ela mencionou o investimento em biorrefino. Na semana passada, a Petrobras cancelou oficialmente o processo de venda de cinco refinarias que haviam sido incluídas no projeto de desestatização iniciado durante o governo anterior. O direcionamento do parque de refino para atender demandas de produção de biocombustíveis foi uma das justificativas apresentadas.

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“Todas as maiorais (grandes empresas) de petróleo são verticalizadas. Entre as grandes empresas internacionais, desconheço a que abre mão de seus mercados. No pretérito, não sei por que, tendemos a furar mão de participação no mercado de refino voluntariamente. Para mim, isso é estranho. O refino agrega valor e enquanto agregador de valor nos interessa. Cada caso é um caso. Mas se não fosse interessante, a Esso não estava investindo em expansão do refino”, acrescentou Magda.

A presidente da Petrobras também mencionou as estimativas de produção de estatal, considerando as reservas atuais. “Vamos chegar a um pico em 2030. Não vamos deixar de ser autossuficientes em 2030, porém vamos debutar a ter dificuldade de repor reservas. considerando o que já está revelado. Mas não quer manifestar que a gente não possa desenredar mais coisas no pré-sal”, disse ela, acrescentando que dificilmente ocorrerão grandes descobertas. “Os esforços exploratórios precisam ser mantidos, enfrentados, acelerados. É um tema de segurança do país”, afirmou.

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