Seria uma cesariana com equipe que preza pela prestígio daquele momentonão falando sobre outro ponto que não fosse o promanação daquela párvulo, as luzes ficam apagadas com somente o foco de luz onde é feita a incisura, por exemplo.Ana Luiza Zapponi, enfermeira obstétrica profissional em zelo materno-infantil
Se a mulher quiser música na cesárea, ela poder ter. Se desejar, pode ter a companhia de uma doula, da mesma forma que teria em um parto normal ou oriundo. Se for seu libido ou do seu par, um deles pode fazer o galanteio do cordão umbilical. E, se o bebê estiver muito, ele não só poderá porquê deverá ir imediatamente ao pescoço da mãe. Parece óbvio, não é? Mas, acredite, há milhares de relatos de mães que não experimentaram isso.
Infelizmente, para irmos da falta de humanização à violência obstétrica é um passo. Ou melhor, um galanteio no períneo sem o consentimento da mulher no parto normal, pernas amarradas, frases absurdas que ela escuta em pleno trabalho de parto, cesariana feita sem urgência porquê se fosse caso de vida ou morte. Veras já conhecida: estudo da Instauração Perseu Abramo, de 2010, revela que uma em cada quatro mulheres sofre alguma violência na assistência ao parto.
Em 2016, a pesquisa Nascer no Brasil revelou que 70% brasileiras desejavam parto vaginal no início da gravidez, mas que 53% dos partos acabaram em cesáreas. Mas, da mesma forma que parto normal ou oriundo hospitalar não são sinônimos de parto humanizado, falta de humanização ou cesarianas não são o mesmo que violência obstétrica. É preciso zelo e muita sensibilidade para entender que são coisas diferentes, ainda que possam “vir ao mundo” juntas.
É provável parir sem ser violentada, mesmo deixando de vivenciar alguma coisa importante para você (desde que não por negação da equipe). E você pode ser influenciada a realizar uma cesárea sem que você ou seu bebê estejam correndo riscos, mas não se sentir violentada por isso – por de veste crer que é o melhor, e percorrer tudo muito no momento.
Você não está errada e nem sozinha se desejar ou tiver desejado a cesariana: 38% das mulheres ouvidas por Universa e que passaram por cesáreas (agendadas ou pelo tempo de prenhez) apontaram o pavor porquê justificação. “Sou em prol da forma que for melhor e mais indicada para mãe e para o bebê”, comenta a ginecologista obstetra Andrea Menezes.