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Fechamento de capital do Carrefour (CRFB3) pode beneficiar o Assaí (ASAI3)? Itaú BBA responde #ÚltimasNotícias #Brasil

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O Carrefour Brasil (CRFB3) surpreendeu o mercado ao informar que recebeu de seu acionista controlador, o grupo francês Carrefour S.A (CSA), uma proposta de fechamento de capital. A ideia é que a operação brasileira seja transformada em uma subsidiária integral do CSA. Agora a dúvida que fica é a seguinte: o concorrente Assaí (ASAI3) pode se beneficiar dessa possível movimentação no setor?

Para o Itaú BBA, a resposta é positiva. O time de analistas do banco explica que o processo pode representar um risco para as operações do Carrefour. “Experiências anteriores desafiadoras com operações 100% estrangeiras no setor de varejo alimentar destacaram as dificuldades de atuar no complexo ambiente de negócios brasileiro sem um parceiro local”, ressalta.

O banco enxerga um risco potencial de deterioração operacional para a companhia, devido à perda do suporte estratégico local da Península Participações e dos acionistas minoritários, caso a transação seja aprovada. Vale lembrar que a Península é o veículo de investimento que administra o patrimônio da família de Abílio Diniz e tem participação de 7,3% no Carrefour Brasil.

“Como principal concorrente do Carrefour, acreditamos que o Assaí pode se beneficiar dessa situação”, destacam os estrategistas do BBA, que veem grandes chances de aprovação da proposta, considerando o potencial de valorização oferecido.

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Nesta quarta-feira (12), o Carrefour Brasil informou ao mercado que o conselho de administração da companhia e de seu controlador aprovou a celebração de um Merger of Shares Agreement (Contrato de Incorporação de Ações) que estabelece os principais termos e condições de uma reorganização societária.

Caso seja acatada, a transação proposta será implementada por meio da incorporação das ações de emissão do Carrefour Brasil por uma sociedade brasileira detida integralmente pelo CSA e o Carrefour Nederland B.V. (MergerSub). Dessa forma, a operação brasileira se tornará subsidiária integral da MergerSub e os investidores que possuem papéis CRFB3 receberão ações preferenciais resgatáveis, podendo ser de classe A, B ou C.

A relação de troca proposta pelo controlador ocorreria da seguinte forma:

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  • Cada ação resgatável Classe A seria resgatada mediante um pagamento de R$ 7,70 por ação ao seu titular;
  • Cada ação resgatável Classe B daria ao acionista o direito de escolher entre receber 0,0454 ações do Carrefour listadas na Bolsa de Paris ou 0,0454 Brazilian Depositary Receipts (BDRs) do Carrefour, além de um pagamento adicional de R$ 3,85 por ação;
  • Cada ação resgatável Classe C permitiria a escolha entre 0,0909 ações do Carrefour listadas em Paris ou 0,0909 BDRs.

Conforme explica o Itaú BBA, os próximos passos das negociações relacionadas ao Carrefour Brasil envolvem a convocação de uma assembleia geral extraordinária, prevista para ocorrer no segundo trimestre de 2025, na qual a proposta será votada pelos acionistas minoritários. “A aprovação da transação exige maioria simples, excluindo o grupo de controle, que não tem direito a voto na questão. O CSA espera que a operação seja concluída antes do fim do segundo trimestre de 2025”, explica a equipe do banco.

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