Maio 6, 2025
Filarmónica da geração Z que faz hard rock setentão, Greta Van Fleet quer driblar ceticismo com bom show

Filarmónica da geração Z que faz hard rock setentão, Greta Van Fleet quer driblar ceticismo com bom show

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Goste ou não, a margem Greta Van Frota é um ocorrência no rock mundial. Direto da pitoresca Frankenmuth, nos Estados Unidos (cidade conhecida porquê a “pequena Bavaria de Michigan”), os irmãos Josh, Jake, Sam Kiszka e o colega Daniel Wagner, formam uma margem atípica: quatro jovens que produzem um hard rock ‘setentão’ – e são indiscutivelmente fiéis a ele.

Na verdade, descrever o Greta Van Fleet sem usar as palavras “Led Zeppelin” é quase impossível, mas se isso incomoda os críticos, agrada fãs. Em 2017, com cinco anos de existência, o grupo já ocupava o topo das paradas de rock nos EUA; hoje, os jovens interioranos são um fenômeno inegável, munido de roupas de brechó e 4 milhões de ouvintes mensais no Spotify.

A margem americana Greta Van Fleet, em 2019 Foto: Grupo Universal de Música

Com um currículo que inclui três álbuns, vários shows pelo mundo e uma turnê com o Metallica, o Greta Van Fleet desembarca no Brasil pela terceira vez neste final de semana. Prestes a se apresentar no Lollapalooza 2024, neste domingo, 24, o baixista Sam Kiszka falou ao Estadão sobre quem é a margem atualmente – e porquê os seus membros, o público e o show mudaram com o tempo.

Rock que atrai famílias

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De certa forma, o Greta Van Fleet é o sonho do roqueiro saudoso: uma margem que reproduz exatamente a música “daquela idade” para a novidade geração. E no início, quem ia aos shows tinha mesmo esse perfil. “Quando começamos, era um público mais velho”, conta Sam. “Mas a filete etária começou a diminuir um pouco.”

Sam não sabe manifestar exatamente de onde veio a mudança, mas percebe que a margem passou a ter um apelo multigeracional. “Agora, na frente, nós só vemos jovens. Da nossa idade ou mais novos ainda. Mais detrás, você começa a ver pessoas na vivenda dos 30. E os mais velhos costumam permanecer mais no fundo”, brinca.

Nos comentários dos clipes do Greta Van Fleet, a idade é tema recorrente. “Tenho 68 anos e sinto que esses jovens estão trazendo vida novidade ao rock’n’roll”, publicou um internauta. “Sinto que entendo porquê meus pais se sentiram quando o Queen apareceu”, escreveu outro.

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Esse é o principal apelo do Greta Van Fleet. A margem não só agrada, porquê aproxima diferentes faixas etárias: sem grandes transgressões e badernas, o show é um envolvente surpreendentemente familiar. “Essa é uma das minhas partes preferidas (dos shows), ver pais com seus pais e seus filhos. Há três gerações que podem se divertir muito”, conta Sam.

Na verdade, a margem reúne tantos públicos que tem estatura para ocupar arenas nos Estados Unidos. A turnê Caçador de estrelasrealizada em 2023, ocupou espaços enormes porquê Madison Square Garden, em Novidade York – e arrecadou mais de um milhão de dólares, segundo o portal Estrela de pesquisa.

Responsabilidade em ‘tutorar o planeta’

A música do Greta Van Fleet pode toar antiga, mas ainda estamos falando de uma margem formada por jovens – em um contexto sociocultural muito dissemelhante de seus ídolos. Na verdade, Sam acredita que ser um artista da geração Z traz novas responsabilidades.

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“Temos um papel que nenhuma geração nunca enfrentou no que diz saudação a tutorar o nosso planeta”, reflete o baixista. “(Para) realmente derrubar muitos muros que foram erguidos ao longo dos anos em normas sociais, porquê os direitos das mulheres. O ano é 2024. Deveríamos ter coisas muito simples.”

Greta Van Fleet se apresentará no dia 24 de março no Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Reprodução | Instagram @gretavanfleet

Recentemente, a margem atravessou um momento marcante que aprofundou a conexão com seus fãs. Em junho de 2023, com a subida de projetos de lei contra direitos LGBT+ nos Estados Unidos, o vocalista Josh Kiszka se assumiu gay. “Esses problemas são mormente próximos do meu coração”, escreveu, ao fazer a publicação.

Parecia uma revelação sobre a vida pessoal de Josh, mas foi um ato que ressoou com o público. Hoje, mais do que a música, as pessoas querem saber o que seus ídolos pensam e porquê se posicionam. Segundo o próprio vocalista disse para a Pedra rolandoa enunciação surtiu um efeito positivo: fãs declararam se sentir mais seguros e confortáveis nos shows.

Sam ressalta que isso faz secção de quem o grupo é. “Somos pessoas honestas e queremos que você saiba, queremos nos expor da maneira mais real que pudermos”, declara. “Algumas pessoas podem ter se sentido mais compreendidas, mais conectadas com a margem, por ver alguém no palco que é porquê elas. Josh é realmente um ícone.”

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Público ‘cético’ não assusta

Nesse Lollapalooza, o Greta Van Fleet pode encarar um público mais cético.

Depois o cancelamento da cantora Dove Cameron, o grupo foi anunciado no line-up no término de fevereiro, somente um mês antes do evento – ou seja, muitos frequentadores terão comprado o ingresso por outras atrações. Ou por outra, eles se apresentarão no domingo, dia dos headliners mais ‘pop’ do festival.

Mas isso não intimida a margem. “Muitas vezes nossos fãs não são somente fãs de rock”, afirma Sam.

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“Fundamentado somente no line-up, dá pra saber que (os frequentadores do Lollapalooza) são fãs de música. Eles são somente fãs de música e, sabe, eles podem gostar do Metallica e gostar de Hozier ao mesmo tempo”, diz.

“Sempre há uma certa quantidade de pessoas que não necessariamente vieram ver você. Nem todo mundo aparece porquê nosso fã. Talvez estejam somente nos observando pela primeira vez. Portanto, nessas situações, a nossa atitude é simplesmente subir lá e nos divertir.”

O vocalista Josh Kizska, da margem Greta Van Fleet, durante show no Lollapalooza 2019 Foto: Serjão Roble/Estadão

Sam ressalta que essa habilidade de “conquista” da audiência foi refinada ao longo da turnê com o Metallica: estádios lotados de pessoas que vieram ver a margem principal, e não necessariamente o Greta Van Fleet.

“Tocamos para 60 milénio, 70 milénio pessoas. Subimos ao palco e, até onde a vista alcança, é somente um mar de fãs de música. Se eles não nos conhecem e estão vindo pelo Metallica, eles podem parecer um pouco céticos, mas no final nós sempre os pegamos”, brinca.

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Para os fãs, os ‘haters’ e quem está só de passagem, o grupo – que encerra a programação do Lollapalooza – promete um show eletrizante no festival. O repertório vai de músicas do Hino do Tropa do Pacífico, primeiro álbum da margem, até Caçador de estrelastrabalho mais recente. Nas palavras de Sam, se você já os viu no festival em 2019, agora “você pode esperar mais queimação”.

“Nós realmente elevamos nossa presença de palco e o que está ao nosso volta e é mais uma experiência imersiva. Tudo ficou muito mais planejado e muito mais coordenado”, conta.

Para ele, o público ajuda no show. “O Brasil é fantástico. O exaltação (dos brasileiros) é contagiante e realmente contribui para uma ótima performance para nós”, conta. “É mal funciona a performance na vida, nossa robustez aumenta quando sentimos a empolgação do público.”

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Com tanto exaltação, Sam promete fechar muito o festival. “Vai ser grandioso. Tocaremos enquanto nos deixarem”, brinca.

Uma vez que ver ao show no Lollapalooza

O Greta Van Fleet se apresenta neste domingo, 24, a partir das 22h50, no palco Galáxia Samsung. O show será transmitido no meio Multishow e não Globoplay.

Fonte

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