Maio 6, 2025
Fiscais do Enem 2023 denunciam que não receberam pelo serviço em São Gonçalo

Fiscais do Enem 2023 denunciam que não receberam pelo serviço em São Gonçalo

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Fiscais de prova que trabalharam no Vistoria Vernáculo do Ensino Médio (Enem), em 2023, denunciam que, até esta sexta-feira (12), não receberam pelo serviço prestado. As provas foram aplicadas nos dias 5 e 12 de novembro e, com a promessa de pagamento em seguida 20 dias, muitos trabalhadores contavam com o valor para remunerar as contas do final de ano.

A facilitar de escritório Joselia Antunes, 33 anos, moradora do bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo, foi uma das aplicadoras contratadas pelo Meio Brasílio de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE) para trabalhar na emprego do ENEM, que até hoje aguarda o pagamento pelo serviço prestado.

“Eu aceitei fazer um extra nos dois dias de realização da prova do ENEM, para ser aplicadora do inspecção, através do preenchimento de um pequeno contrato no site da empresa. Realizei o trabalho na UFF Campus Praia Vermelha, em Niterói. Eles não pagavam passagem e falavam que o nosso pagamento, no valor de R$ 180, seria em 20 dias, mas até agora eu e muitas outras pessoas ainda não recebemos”, afirmou Joselia.


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A facilitar de escritório conta ainda que os pagamentos começaram a ser realizados no dia 1º de dezembro, mas acredita que isso foi feito de forma “selecionada”, para um determinado número de pessoas, visto que uns receberam e outros não.

“Já entrei em contato e eles não respondem ninguém. Tive que me virar, deixar meu rebento sozinho em mansão, paguei passagem, almoço, e não tive retorno do valor que é meu por recta. Estou muito entristecida com isso tudo, porque a gente faz planos e o moeda não caiu.

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Tapume de 22 milénio pessoas trabalharam no Enem, em 2023, em todos os estados brasileiros e no Região Federalista (DF). Os trabalhadores podem utilizar provas, vistoriar banheiros e corredores e facilitar candidatos com deficiência. O valor a receber depende da função exercida e, segundo eles, o pagamento seria 20 dias em seguida o primeiro dia do Enem.

A falta do moeda prometido afetou diretamente o orçamento desses trabalhadores, que contavam com um extra de termo de ano até mesmo para as compras de Natal.

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“Eu fui para fazer um extra, para aumentar minha renda em dezembro, meu rebento me pedindo presente, que seria comprado com esse valor, e eu, que ainda sou mãe solteira, não consegui comprar. Fiquei dois domingos fora de mansão o dia inteiro, me esforcei para poder ter esse acréscimo no termo do ano, e não consegui nem dar o presente que ele queria, isso foi muito frustrante pra mim, uma situação muito chata. Cumpri regras, vigiei os estudantes e não recebi, nem o pagamento, nem um retorno da empresa”, declarou Joselia.

Esse também foi o caso da professora da rede municipal de São Gonçalo, Raquel Jéssica Costa, também de 33 anos, moradora do bairro Mutondo, que fez a emprego da prova nos dias de inspecção e até hoje não recebeu o pagamento prometido.

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“Com o final de ano e as despesas, eu pensei que seria bom pegar essa oportunidade para ter uma renda maior, conseguir comprar presente para os meus sobrinhos e tal, logo foi pensando nisso que eu fui. O que foi dito é que o pagamento seria realizado até 20 dias em seguida a emprego da prova, mas já passou quase 2 meses e a gente ainda não recebeu. Fiz tudo que foi determinado, curso, entrega de documentos, mas o retorno financeiro ainda não houve”, garantiu Raquel.

A professora foi dirigente de sala, função em que a remuneração era ainda maior, no valor de R$ 240. Ela afirma ainda que está sentindo o impacto da falta desse pagamento até hoje.

“Não ter recebido esse valor acabou impactando no meu orçamento de dezembro, no que eu já estava me programando, porque tive que usar moeda que já estava separado para outras questões. Eu fui realmente em procura de um moeda extra para as despesas de termo de ano e não pude recontar com isso”, declarou.

Em grupo no Facebook denominado “Pagamento colaboradores Enem/CEBRASPE/INEP, fiscais de prova de diversas regiões também se queixam da falta de pagamento pelo trabalho realizado durante o Vistoria Vernáculo do Ensino Médio.

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“Minha gente, alguém de Pernambuco recebeu?”, questionou uma aplicadora de prova.

O Instituto Vernáculo de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) informou que contratou o Meio Brasílio de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (CEBRASPE) para coordenar a emprego das provas. Procurado pela reportagem de O SÃO GONÇALOo CEBRASPE ainda não respondeu sobre o caso.

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