Fiscal ofusca boa notícia por parte da inflação – Vídeos – Estadão E-Investidor – As principais notícias do mercado financeiro

Em dia de agenda modesta, os mercados internacionais operam voláteis e com dificuldade de firmar posições. E nem mesmo o novo corte de juros na China foi o suficiente para dar ímpeto às negociações nos mercados acionários. O cenário incerto mantém as bolsas de Nova York sem direção desde a abertura, os juros dos Treasuries em alta e o dólar avançando ante moedas rivais. Na Europa, as bolsas fecharam o dia em queda. Entre as commodities, após avanço de mais de 4% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, o petróleo inicia a tarde em queda forte, de mais de 2%, diante de preocupações com a demanda e o cenário de crescimento econômico global, colocando em segundo plano a persistência de tensões geopolíticas.

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Por aqui, o destaque da agenda econômica foi a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) de setembro, aquém do piso das expectativas (alta mensal de 0,13% vs. estimativa do consenso de 0,28%). O sinal positivo por parte da inflação ajuda na queda dos vencimentos curtos da curva futura de juros, no entanto, as preocupações fiscais voltaram a pesar e adicionam prêmios aos vencimentos médios e longos, limitando o apetite ao risco na bolsa. Por volta das 14h10, o Ibovespa recuava 0,33% aos 131.718 pontos, pressionado por ativos cíclicos e sensíveis à atividade doméstica e petroleiras. Por outro lado, Vale, bancos e Petrobras – que teve recomendação alterada para compra por instituição no exterior – amenizam o movimento de queda. No câmbio, o dólar avançava 0,29% frente ao real, cotado a R$ 5,48.

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