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A anatomia da Vulcanidris está notavelmente bem preservada no calcário, que foi escavado décadas atrás na formação geológica do Crato, no Estado do Ceará, provavelmente nos anos 1980 ou 1990, de acordo com Lepeco. Ela foi mantida em uma coleção particular antes de ser doada ao museu de São Paulo há cerca de cinco anos.
“Eu estava procurando vespas entre os fósseis da coleção e fiquei chocado quando reconheci essa espécime como parente próxima de uma formiga-do-inferno descrita anteriormente em âmbar birmanês”, disse Lepeco, referindo-se ao fóssil de Mianmar.
A natureza especializada da anatomia da Vulcanidris e o fato de duas formigas-do-inferno terem vivido tão distantes uma da outra durante essa parte do Cretáceo sugerem que as formigas como grupo surgiram muitos milhões de anos antes da existência dessa espécie recém-identificada.
“De acordo com estimativas moleculares, as formigas se originaram entre 168 milhões e 120 milhões de anos atrás. Essa nova descoberta sustenta uma idade anterior dentro desses limites”, disse Lepeco.
Acredita-se que as formigas tenham evoluído a partir de uma forma de vespa. Seus parentes vivos mais próximos são as vespas e as abelhas.
A Vulcanidris habitava um ecossistema repleto de vida. Os fósseis da região mostram que a Vulcanidris vivia ao lado de outros insetos, aranhas, milípedes, centopéias, vários crustáceos, tartarugas, crocodilos, répteis voadores chamados pterossauros, pássaros e dinossauros, incluindo o carnívoro emplumado Ubirajara. Os predadores das formigas podem ter incluído sapos, pássaros, aranhas e insetos maiores.
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