Ó Fundo Virenteda gestora que tem uma vez que sócio-fundador Luis Stuhlbergerfez uma novidade rodada de mudanças em suas posições, com a subtracção da posição em Bolsa doméstica para 7,5% do portfólio. A movimentação ocorre em meio à “contínua piora do cenário no Brasil“, segundo a missiva mensal da Virente, divulgada na terça-feira (11).
“O País conseguiu a incrível proeza de ter taxas de renda reais mais altas hoje do que quando o Banco Médio Brasiliano começou seu ciclo de cortes em agosto do ano pretérito. A política fiscal se mantém refém de um Executivo que não quer parar de gastar e de um Legislativo que sinaliza não querer entregar mais novas receitas. Deste conflito nascem os altos prêmios de risco dos ativos brasileiros. Estamos cada vez mais dependentes de uma melhora do humor extrínseco para que os ativos performem melhor, visto que os fatores idiossincráticos locais não dão sinais positivos”, descreveu a equipe de gestão da Virente.
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Durante o evento anual da gestora, no início de maio, Stuhlberger já havia expressado seu pessimismo com o cenário doméstico.
Mas, segundo a missiva de gestão, há uma única boa notícia: o pessimismo “exagerado”. “Por si só isso não é suficiente para mudar de forma consistente a trajetória [do prêmio de risco]mas nos deixa mais atentos a potenciais melhoras que tenham impactos relevantes em preço”, afirma a Virente. O fundo ainda manteve a alocação em inflação implícita no Brasil e posição comprada (que aposta na subida) do dólar contra o real.
Já no exterior, a alocação em bolsa global foi mantida, assim uma vez que em renda real nos Estados Unidos. “O cenário global manteve uma boa ração de volatilidade no último mês. Principalmente nos Estados Unidos, a uniforme procura pelo início do ciclo de golpe de juros mantém o mercado reagindo exacerbadamente a todo e qualquer rumor nos dados. Algumas coisas apontam para uma economia em ligeiro desaceleração, enquanto outros indicadores se mostram mais resilientes”, observa a equipe de gestão. “Essa incerteza mantém os investidores focados num horizonte curtíssimo de investimento, dificultando a formação de crença.”
Resultado do Virente em maio
Em maio, o Virente Fundos de Investimentos em Cotas (FIC) Fundos de Investimento Multimercado (FIM) apresentou subida de 2,53%, ficando supra do indicador de referência, o Certificado de Repositório Interbancário (CDI), que teve subida de 0,83%, e levando o reunido de 2024 a 0,73%. Segundo a missiva mensal, os ganhos vieram da posição comprada em dólar contra o real, nos livros de trading (ganhos de pequeno ou curtíssimo prazo), e nas posições de bolsa global e inflação implícita no Brasil.
Já as perdas vieram da exposição em ações no mercado lugar.