Narrador cita Flamengo de 2019, que foi vice, uma vez que exemplo para Fernando Diniz e refuta estratégia dos vencedores São Paulo, Inter e Corinthians
18 dez
2023
– 20h49
(atualizado às 22h46)
Em seguida a classificação do Fluminense para a final do Mundial de Clubes da Fifa, na Arábia Saudita, o narrador Galvão Bueno usou as redes sociais para explorar o duelo que o time das Laranjeiras terá pela frente na decisão, do qual opoente será definido nesta terça-feira, às 15h, em duelo entre o inglês Cidade de Manchester e o nipónico Diamantes Vermelhos Urawa.
Galvão se mostrou otimista sobre a possibilidade de o Fluminense invadir o título inédito para a sua sala de troféus. De tratado com o narrador, o time de Fernando Diniz não pode mudar sua forma de jogar caso encare o Manchester City, de Pep Guardiola.
“Dá para lucrar o título mundial? Dá! Se o Fluminense jogar uma vez que Fluminense. Não pode ser uma vez que nos últimos títulos mundiais, do São Paulo contra o Liverpool, do Inter contra o Barcelona e do Corinthians contra o Chelsea, que jogaram trancados, fechados e por uma globo”, alertou Galvão.
Para o narrador, apesar de São Paulo, Internacional e Corinthians terem se sagrado campeões mundiais, o melhor exemplo é do Flamengo, que foi vice em 2019, ao trespassar derrotado na decisão pelo inglês Liverpool, por 1 a 0.
“O Fluminense não pode jogar trancado detrás. Esse não é o Fluminense. O Fluminense tem de jogar globo. Uma vez que o Flamengo contra o Liverpool, que perdeu por 1 a 0 na prorrogação, mas podia ter ganhado o jogo. Estou achando até que vai dar (para o Fluminense ser vencedor)”, afirmou Galvão.
O narrador aproveitou para também elogiar o técnico Fernando Diniz, apesar das críticas recorrentes que fez à atuação da seleção brasileira sob o comando do treinador do Fluminense nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Despensa do Mundo de 2026, que será disputada nos Estados Unidos, México e Canadá.
“No segundo tempo, o Fluminense foi muito mais o Fluminense do Diniz, ficando com posse de globo e movimentação. O trabalho do Diniz no Fluminense é espetacular. Mas por que não é na seleção brasileira? Porque ele não tem tempo de treinar e fazer o time se afazer a jogar com o futebol autoral dele”, disse Galvão.
O Fluminense fará a final do Mundial de Clubes na próxima sexta-feira, às 15h, e fica sengo ao desenrolar da semifinal desta terça, em que o City, vencedor europeu, é amplamente predilecto. A decisão será novamente no King Abdullah Sports City, em Jeddah.