Março 19, 2025
Gonet deve assumir investigações do MPF sobre atos de 8/1

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Gonet deve assumir investigações do MPF sobre atos de 8/1

Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O procurador-geral da República, Paulo Gonet (foto) deverá comandar, ele próprio, as investigações sobre o 8 de Janeiro, seus participantes e financiadores, dentro do Ministério Público Federalista (MPF).

No missão desde o mês pretérito, Gonet deverá coordenar os trabalhos com a ajuda do subprocurador Hindemburgo Chateaubriand.

Na próxima segunda-feira, 8, Lula deve comandar um ato de um ano dos atos, que culminaram com a invasão na sede dos três poderes. Alguns governadores do núcleo duro do bolsonarismo, porquê Tarcísio de Freitas (Republicanos; São Paulo) e Jorginho Mello (PL; Santa Catarina), já indicaram que não vão.

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No mês pretérito, a PGR (antes da posse de Gonet) havia soltado um balanço sobre a atuação do órgão em relação aos atos de 8 de janeiro. Coordenado pelo subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, o grupo foi instituído logo posteriormente os ataques registrados na terreiro dos Três Poderes, quando uma povaléu invadiu e vandalizou a sede do STF, do Palácio do Planalto, da Câmara e Senado.

Desde o início do trabalho, 1.412  pessoas foram denunciadas ao Supremo Tribunal Federalista, sendo 1.156 por incitar os atos antidemocráticos. Ao todo, 248 foram denunciadas pela realização dos ataques. Há ainda duas denúncias contra 8 agentes públicos acusados de preterição imprópria.

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Os dados ainda apontam 797 manifestações pela licença de liberdade enviadas ao Supremo em resposta a pedidos formulados pelas defesas ou no momento da apresentação das denúncias.

Ou por outra, houve revelação pela revogação da prisão preventiva de 46 investigados em Petições (PETs) que investigam  pessoas presas na Operação Lesa Pátria. Na grande maioria dos casos, a posição do MPF foi acatada e as pessoas liberadas.

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“Durante todo o trabalho, uma das preocupações foi certificar que os investigados tivessem respeitadas garantias legais, não somente no que se refere ao julgamento célere e adequado, mas também em relação à prisão preventiva, prevalecendo o recta de responder em liberdade nas hipóteses previstas pela legislação”informou a PGR em nota solene.

Fonte

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