O Grêmio tem quatro finais de Despensa do Mundo na pendência pelo título do Brasileirão até o dia 6 de dezembro. Ainda que a matemática aponte que as chances de levantar a taça caíram posteriormente a guião na Estádio para o Corinthians, na semana passada, a imprevisibilidade do Campeonato Brasiliano, principalmente nas últimas rodadas, ainda dá margem para sonhar elevado.
No entanto, há um paisagem que o técnico Renato Portaluppi deve dar mais atenção na reta final: solucionar os problemas defensivos da equipe. Nos últimos 10 jogos, por exemplo, o Grêmio sofreu gols em nove. E não foram poucos. No totalidade, são 19, uma média de quase dois por jogo – a única exceção foi a vitória por 1 a 0 sobre o Bahia, na Estádio.
Entre os postulantes ao título, a diferença é mais gritante. O Tricolor é a pior resguardo entre os seis times. O Atlético-MG levou 27 gols; o Bragantino, 29; Palmeiras e Botafogo, 30; e Flamengo 37. Já o Grêmio levou 50.
O número excessivo de gols que o time vem sofrendo só não tem maiores consequências porque o ataque tem compensado na frente. Se o Grêmio foi vazado 19 vezes nas últimas rodadas, por outro lado marcou 18. Por exemplo, em dois jogos, Botafogo e América-MG, o time levou, somado, seis gols. Mas marcou oito e venceu as duas partidas por 4 a 3.
Uma vez que Kannemann não teve nenhuma lesão constatada e deve jogar contra o Atlético-MG, a zaga para o jogo de domingo deve ter Bruno Uvini ao lado do prateado. Rodrigo Ely, que se recupera de lesão, também pode ser relacionado para a partida.