A greve de ônibus em SP envolveria a categoria de motoristas, cobradores e demais funcionários do setor de manutenção e fiscalização. Conforme informado pelo diretor do SindMotoristas, Nailton Francisco de Souza, a categoria deve manter estado de greve até 30 de junho. A data também corresponde ao prazo limite para as negociações salariais com as empresas de ônibus, uma das pautas da mobilização.
De concordância com o diretor, as partes também concordaram que as negociações terão, agora, a participação do Tribunal de Contas do Município (TCM). As entidades aprovaram também a decisão de fabricar um corpo técnico para vistoriar os contratos firmados pelas concessionárias com a Prefeitura de São Paulo. Além de membros das entidades sindicais, trabalhista e patronal, devem imaginar a percentagem também representantes do Ministério Público do Trabalho e da SPTrans.
Durante o período de negociações, os trabalhadores devem continuar fazendo mobilizações.
Negociação
O sindicato dos metroviários exige aumento salarial real de 10,8%, reajuste no vale sustento de 26,7% e reajuste no vale repasto 15%. Os valores usam uma vez que base cálculos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
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