As Embaixadas do Reino Uno e da Ucrânia realizaram, no último dia 29 de maio, na Sala Novidade do Sínodo, no Vaticano, a projeção exclusiva do filme de Mstyslav Chernov, vencedor do prêmio Oscar, para os membros do Corpo Diplomático junto à Santa Sé.
Notícias do Vaticano
“É preciso coragem para proferir a verdade, mas a coragem é impossível sem filantropia”, disse dom Pavlo Honcharuk, patriarca da Diocese de Kharkiv e Zaporizhzhia, na Ucrânia, ao introduzir a projeção do documentário “20 dias em Mariupol” (“20 Dias em Mariupol”), de Mstyslav Chernov, que recebeu os mais prestigiosos prêmios, inclusive o Oscar.
A projeção exclusiva para o Corpo Diplomático junto à Santa Sé, que se deu na última quarta-feira, 29 de maio, na Sala Novidade do Sínodo, Vaticano, foi uma iniciativa das Embaixadas do Reino Uno e da Ucrânia. Antes da projeção, que contou com a presença de diplomatas, chefes e colaboradores de vários Dicastérios da Cúria Romana, o emissário britânico, Christopher Trott, deu as boas-vindas aos convidados. A seguir, o emissário da Ucrânia, Andriy Yurash, ao agradecer a ajuda da comunidade internacional, passou a termo a dom Pavlo, patriarca de Mariupol, cidade localizada na sua diocese.
Posteriormente os discursos, começou a projeção do filme, que levou o público às primeiras três semanas da invasão, em grande graduação, da Ucrânia pela Rússia. O filme narra a experiência, em primeira pessoa, do correspondente na guerra, Mstyslav Chernov, que documentou o início da grande guerra e os primeiros dias do assédio de Mariupol. Posteriormente a projeção do filme, o responsável se dirigiu ao público presente, dizendo que, os horrores que assistiram, faz segmento do que ainda está acontecendo, mormente em sua cidade natal, Kharkiv. Os convidados deixaram a Sala do Vaticano em profundo silêncio.
Esta iniciativa foi mais uma oportunidade para recordar o sofrimento que a guerra motivo, em primeiro lugar, entre os civis comuns, cujas primeiras vítimas são crianças e idosos.
Galeria de fotos
A exibição do documentário “20 Days in Mariupol” no Vaticano