Maio 7, 2025
Há 16 anos, o Sport conquistava a Despensa do Brasil

Há 16 anos, o Sport conquistava a Despensa do Brasil

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Por Marcelo Cavalcante

Há exatos 16 anos, a torcida do Sport comemorava um dos títulos mais importantes da sua história. Foi numa noite de 11 de junho de 2008, uma quarta-feira, que os rubro-negros lotaram a Ilhota do Retiro para ver o Sport vencer o Corinthians, por 2×0, e levantar a taça de vencedor da Despensa do Brasil. Um triunfo merecido pela campanha que o Leão fez durante a competição. Uma conquista que orgulha a pátria rubro-negra e, evidente, não esquecida.

Comandada pelo experiente Nelsinho Baptista, o Sport começou a saga da conquista atuando fora do seu reduto. No estádio Frei Epifânio lotado, o Leão ficou no empate em 2×2 contra o Imperatriz-MA. Na partida de volta, na Ilhota do Retiro,  o Sport foi mais feliz e goleou o opositor por 4×1.

Na tempo seguinte, foi a vez do Sport encarar o Brasiliense. No primeiro confronto, na Boca do Jacaré, o Leão venceu de viradela, por 2×1.  Na volta, outra goleada por 4×1. Mesmo posteriormente atropelar o opositor, a torcida ainda tinha o pé detrás quanto ao horizonte da equipe na competição.

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Pois muito, o duelo mais difícil veio a seguir. O Leão enfrentou o Palmeiras. No primeiro jogo, em São Paulo, os dois goleiros brilharam. Tanto Marcos quanto Magrão fizeram defesas incríveis e seguraram o 0x0. Na volta, numa Ilhota do Retiro lotada, o Sport foi impiedoso. Outro sonoro 4×1, com recta a show de Romerito: o meia fez três gols e mandou uma passe milimétrico para Dutra fechar o placar.

Veio mais um opositor difícil pela frente: o Inter-RS. No Orla-Rio, duelo equilibrado, muito disputado. O Sport lutou bastante, mas acabou sofrendo o gol de Alex. Itinerário por 1×0 deixou dúvidas. Mas o Leão, em morada, foi valente demais.  Fez 1×0 com Leandro Machado, mas viu o opositor empatar com Sidnei.

O Sport precisava de mais dois gols. Roger desempatou. Torcida empolgada se viu com receio quando Luciano Henrique foi expulso. Mas zero estava perdido. Numa falta de longa intervalo, Durval, sim, ele mesmo, o xerifão, acertou uma pedrada sem chances para Clemer. O Sport estava nas semifinais.

E não teria moleza. Pela frente, o Sport enfrentou o Vasco. Dessa vez, o Leão teria que jogar primeiro em morada e deliberar a classificação fora. Na Ilhota do Retiro, o Sport dominou o opositor, perdeu um caminhão de gols e venceu por 2×0. No Rio, foi uma luta. No tempo normal, o opositor carioca devolveu o placar. A disputa foi para os pênaltis. O Leão venceu por 5×4, com recta a cobrança de Magrão e Carlinhos Projéctil sacramentando a presença do Sport pela segunda vez na final da competição (a primeira foi em 1989, contra o Grêmio).

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A decisão foi, porquê esperada, eletrizante. No primeiro jogo, no Morumbi completamente tomado, o Sport viu o Corinthians perfurar a vantagem de 3×0. Um verdadeiro drama. Mas que não abateu o Sport.  O Leão seguiu na luta e conseguiu o gol de honra, com Enilton.  Na estação, o gol fora de morada é critério de desempate. E aí, Carlinhos Projéctil não temeu ao declarar que aquele seria o gol do título. “O Sport é vencedor. Deus me disse”.

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No grande dia 11 de junho, Recife respirava a decisão. À noite, a Ilhota do Retiro estava um palco com luzes saindo dos refletores e do olhar de cada torcedor. E o Leão correspondeu.  O Sport precisou de um tempo da partida para conseguir o resultado que precisava. Carlinhos Projéctil e Luciano Henrique fizeram os gols da vitória e deixaram a Pátria Rubro-negra em delírio!!!

A Despensa do Brasil 2008 é do Leão.

Ficha técnica da final:

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Esporte
Magrão; Diogo, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Luciano Henrique (Everton) e Kássio (Enílton); Carlinhos Projéctil e Leandro Machado (Roger). Técnico: Nelsinho Batista.

Coríntios
Felipe; Carlos Alberto (Lulinha), Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Alessandro e Diogo Rincón (Acosta); Dentinho (W. Saci) e Herrera. Técnico: Mano Menezes.

Data: 06/11/2008
Lugar: Estádio da Ilhota do Retiro.
Louvado: Alicio Pena Júnior (Fifa-MG)
Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN)
Cartões amarelos: Durval (S); Herrera (C)
Cartões vermelhos: W. Saci, William (C)
Gols: Carlinhos Projéctil, aos 35min, Luciano Henrique, aos 38min do primeiro tempo.

Fonte

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