Há um silêncio, todavia, em relação a Carlos Sainz. O espanhol havia dito que não queria repetir experiências passadas de entrar em uma temporada sem contrato firmado para os anos seguintes, e estaria pressionando a Scuderia a assinar por dois anos. A oferta que teria recebido seria de somente uma temporada.
Leclerc e Sainz formam uma dupla equilibrada e o espanhol vem fazendo um bom trabalho, principalmente no retorno que dá aos engenheiros. O que estaria impedindo a Ferrari de oferecer dois anos de contrato a ele?
A resposta poderia estar em Lewis Hamilton, que renovou seu contrato com a Mercedes até o final de 2025. A especulação é de que esse consonância, na verdade, seria de um ano somente (ou seja, até o final de 2024) com a opção de extensão por mais uma temporada.
Do lado da Mercedes, é sabido que já existe um projecto para substituir Hamilton a médio prazo. O inglês completou 39 anos mês pretérito e, embora tenha comprovado na temporada passada estar em boa forma, não se sabe por quanto tempo ele vai continuar.
E mais: a Mercedes está apostando fortemente no jovem talento italiano Kimi Antonelli, que disputará a F2 nesta temporada.
Faria sentido, portanto, que Hamilton buscasse alternativas. Do lado do inglês, há rumores de que ele voltou a trabalhar com o macróbio empresário Marc Hynes. E sua ex-fisioterapeuta, Angela Cullen, anunciou recentemente que mudou-se para Londres. Na idade em que os dois anunciaram que não trabalhariam mais juntos, os rumores no paddock eram de que isso teria sido uma imposição da própria Mercedes. A neozelandesa não confirmou, no entanto, se sua mudança está relacionada a Hamilton.