Março 19, 2025
homenagem a Santa Maria Madalena, primeira testemunha da Ressurreição de Jesus – AJN1

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“Apóstola dos Apóstolos”

Deve-se a Santo Tomás de Aquino oriente título oferecido a Maria Madalena, dos quais nome deriva de Magdala, onde nasceu, povoação de pescadores situada às margens ocidentais do Lago de Tiberíades. Assim foi chamada pelo roupa de ir até os apóstolos anunciar o Cristo ressuscitado, uma vez que a primeira a receber esta boa notícia.

Testemunho bíblico

O evangelista Lucas fala sobre ela no capítulo 8: “Jesus andava pelas cidades e aldeias anunciando a Boa Novidade do Reino de Deus. Os Doze estavam com ele, uma vez que também algumas mulheres que tinham sido livradas de espíritos malignos e curadas de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios”. Maria Madalena aparece ainda nos Evangelhos no momento mais terrível e dramático da vida de Jesus: quando o acompanha ao Calvário, com outras mulheres, e O contempla de longe.

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Ela aparece também quando José de Arimateia depõe o corpo de Jesus no sepulcro, que fora fechado com uma pedra. Foi ela, depois do sábado, na manhã do primeiro dia da semana, quem voltou ao sepulcro e descobriu que a pedra havia sido removida e correu para avisar Pedro e João; eles, por sua vez, foram às pressas ao sepulcro e viram que o corpo do Senhor não estava mais lá.

Equívocos sobre sua identidade

Segundo a exegese bíblica, a sentença “sete demônios” poderia indicar um gravíssimo mal físico ou moral, que havia assaltado a mulher, do qual Jesus a curou. No entanto, a tradição, que perdura até hoje, diz que Maria Madalena era uma prostituta, porque, no capítulo 7 do Evangelho de Lucas, narra-se a história da conversão de uma anônima “pecadora da cidade, que ungia com perfume os pés de Jesus, convidado de um fariseu; posteriormente tê-los banhado com suas lágrimas, os enxugava com seus cabelos”.

Assim, sem nenhuma relação textual, Maria de Magdala foi identificada com aquela prostituta anônima. Porém, há mais um equívoco, uma vez que explica o Cardeal Gianfranco Ravasi, biblista e teólogo: “A unção com óleo perfumado é um gesto feito também por Maria de Betânia, mana de Marta e Lázaro, em outra ocasião, uma vez que diz o evangelista João. Assim, Maria de Magdala foi identificada, por algumas tradições populares, com a Maria de Betânia”.

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Encontro com o Ressuscitado

Enquanto os dois discípulos voltam para lar, Maria Madalena permanece diante do sepulcro, em lágrimas. Ali, tem início um novo trajectória: da incredulidade passa, progressivamente, à fé. Ao olhar dentro do sepulcro, viu dois Anjos, aos quais perguntou para onde fora levado o corpo do Senhor. Depois, voltando para fora, viu Jesus, mas não O reconheceu, pensando que fosse o jardineiro; oriente lhe perguntou por que estava chorando e quem estava procurando.

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E ela respondeu: “Senhor, se tu o tiraste, dize-me onde o puseste e eu o irei buscar”. Jesus, portanto, a labareda por nome: “Maria!”. E ela, voltando-se, disse: “Rabôni!”, que, em semita, quer expressar “Rabi!”. E Jesus lhe confia uma missão: “Não me retenhas, porque ainda não subi a meu Pai, mas vai a meus irmãos e dize-lhes: Subo para meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Logo, Maria de Magdala foi imediatamente anunciar aos discípulos: “Vi o Senhor! E ouvi o que ele me disse” (cfr. Jo 20).

Madalena proclama a ressurreição de Jesus

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Maria Madalena foi a primeira das mulheres que seguiram Jesus, e, ao proclamá-Lo uma vez que Aquele que venceu a morte, foi a primeira apóstola a anunciar a feliz mensagem mediano da Páscoa. Quando o Rebento de Deus entrou na história dos homens, esta mulher foi uma daquelas que mais O amou e o demonstrou. Quando chegou a hora do Calvário, Maria Madalena estava aos pés da Cruz, junto com Maria Santíssima e São João. Ela não fugiu com pânico, uma vez que os discípulos fizeram; não O negou por pânico, uma vez que fez o primeiro Papa, São Pedro, mas sempre esteve presente, desde o momento da sua conversão até o Calvário e o Sepulcro.

Sarau litúrgica de Maria Madalena

Por libido do Papa Francisco, a Memória litúrgica de Maria Madalena passou a ser Sarau, a partir do dia 22 de julho de 2016, para ressaltar a prestígio desta discípula leal de Cristo, que demonstrou grande paixão por Ele e Ele por ela.

Manadeira: Melodia Novidade

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