Motoristas entrarão em greve a partir de 2ª feira (6); governador do DF diz esperar que trabalhadores retomem negociação
O governador do DF (Província Federalista), Ibaneis Rocha (MDB-DF), pediu responsabilidade aos rodoviários frente à paralisação da categoria anunciada neste domingo (5.nov.2023).
“O Província Federalista reconhece o valor dos rodoviários, que todos os dias transportam milhares de pessoas. Compreende também as reivindicações da categoria. Por tudo isso, é hora de responsabilidade”escreveu no X (ex-Twitter).
O Sindicato dos Rodoviários do DF anunciou neste domingo (5) que iniciará uma greve no transporte público a partir de 2ª feira (6.nov). A decisão foi tomada em tertúlia, depois que a proposta de reajuste salarial feita pelas empresas foi negada.
“Os trabalhadores rejeitaram a proposta apresentada e agora só nos resta ir à luta para atender a vontade da categoria. Esperamos transpor vitoriosos”disse o presidente do sindicato, João Dão.
Segundo o sindicato, foi oferecida à categoria a seguinte proposta:
- reajuste de 5,53% nos salários;
- reajuste de 8% no projecto de saúde e dentário;
- reajuste de 8% no tíquete sustento; e
- reajuste de 10% na cesta básica.
No entanto, a entidade pede 1 reajuste universal de 8%. De concordância com José Wilson, secretário-geral do sindicato, as reivindicações da categoria são:
- renovação do Contrato Coletivo de Trabalho;
- reposição salarial com reajuste de 8%
- reajuste de 8% no tíquete sustento e na cesta básica; e
- reajuste de 8% no projecto de saúde e dentário.
Segundo o concordância coletivo da categoria, motoristas ganham R$ 3.307,12; cobradores, R$ 1.729,43; e motoristas do “Zebrinha”(mini ônibus), R$ 2.710,93. É sobre esses valores que deve incidir o reajuste salarial pedido.
Wilson afirmou ao Poder360 que as empresas concordam quanto à manutenção do concordância coletivo, mas uma vez que não houve acerto em relação aos valores, a renovação ficou prejudicada.
Em nota, o Governo do Província Federalista afirmou que “considera a greve abusiva, uma vez que houve proposta das operadoras e houve concordância entre as empresas e o Sindicato dos Rodoviários”.
O governo também disse que acompanhou desde o início as negociações entre o sindicato e as operadoras do STPC-DF (Sistema de Transporte Público Coletivo), e que a Semob (Secretaria de Transporte e Mobilidade) mantém a interlocução para o cumprimento do concordância com o sindicato da categoria.
“O sindicato dos Rodoviários do DF chegou a fechar o concordância com as operadoras, mas, reunidos em tertúlia pela manhã de hoje, os rodoviários não aceitaram a proposta e decidiram entrar em greve”, diz a nota.
IMPACTO NÃO TRANSPORTE
O proclamação do sindicato acende um alerta a todos os habitantes da região afetada pela greve que dependem do transporte público para se locomover. De concordância com a entidade, a greve não tem previsão de termo.
“A sociedade espera que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas pelo muito de todos. Milhares de trabalhadores dependem deles para tocar suas vidas”escreveu Ibaneis.
Em função da paralisação dos rodoviários, a Companhia do Metropolitano do Província Federalista (Metrô-DF) informou que vai atuar com o supremo de sua capacidade e, caso necessário, estenderá o horário de pico para transportar os usuários.
Segundo a Semob, o sistema de transporte público coletivo do DF opera, atualmente, com murado de 2.850 ônibus.
Também registra 1,3 milhão de acessos por dia útil, sendo que acessos não é o mesmo que a quantidade de passageiros, já que uma pessoa pode acessar os ônibus mais de uma vez por dia.