Ibovespa hoje fecha com alta puxada por Vale, Itaú e impulso do exterior

Volume de negócios ultrapassou os 4,53 milhões.

• Máxima: 130.877,41
• Mínima: 128.725,59
• Diferença para a abertura: +814,35 pontos
• Volume: R$ 18,30 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (21): Feriado de Tiradentes
• Terça-feira (22): +0,63%
• Semana: +0,63%
• Abril: +0,16%
• 2T25: +0,16%
• 2025: +8,46%

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O dólar tem a terceira queda seguida diante do real, a segunda seguida bem ampla. O movimento vai na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,66%, aos 98,93 pontos.

• Venda: R$ 5,728
• Compra: R$ 5,727
• Mínima: R$ 5,719
• Máxima: R$ 5,802

Investidores em Wall Street foram às compras, com a esperança de que as tensões comerciais entre os EUA e a China pudessem diminuir em breve. Hoje, o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse a um grupo de investidores que “haverá uma redução” na guerra comercial com a China. “Ninguém acha que o status quo atual seja sustentável”, disse, durante uma reunião com investidores promovida pelo JPMorgan Chase, de acordo com uma pessoa presente na sala. Ontem, Nova York experimentou uma forte venda, com o presidente dos EUA, Donald Trump, aumentando os ataques ao presidente do Federal Reserve, Jerome Powell.

O vereador Wladimir Canuto (Avante) foi cassado pela Câmara Municipal de Felício dos Santos (MG) por invadir uma sala restrita da Unidade Básica de Saúde da cidade. O espaço era destinado a atendimentos de urgência e, no momento, um idoso de 93 anos estava sendo atendido e faleceu horas depois. O caso ocorreu em fevereiro deste ano. Oito vereadores votaram pela cassação por quebra de decoro parlamentar. Canuto alegou que investigava a demora no atendimento e que sua ação foi distorcida. Testemunhas disseram que ele causou desconforto, mas ficou menos de um minuto na sala. A defesa afirma que ele agiu no exercício do mandato e que irá recorrer. A prefeitura apoiou a decisão. A Polícia Civil apura o caso como possível homicídio com dolo eventual.

Aliados de Lula (PT) no Palácio do Planalto reagiram com irritação à possível recusa do deputado Pedro Lucas (União Brasil-MA) ao convite para comandar o Ministério das Comunicações, segundo informações da Folha de S.Paulo. O parlamentar, anunciado como ministro no início do mês, tem sinalizado que prefere permanecer na liderança da bancada do partido na Câmara. A decisão ainda não foi oficializada, mas interlocutores do governo consideram o gesto um desrespeito, e avaliam rever o espaço do União Brasil na Esplanada. Atualmente, a sigla comanda três pastas. A indicação de Pedro Lucas foi articulada com Davi Alcolumbre, mas, após o anúncio, o deputado divulgou nota dizendo que consultaria a bancada. Internamente, aliados alegam que ele ajuda mais o Planalto na liderança, evitando que opositores assumam o cargo. Petistas reconhecem desgaste e veem falha na estratégia política do governo.

O ex-diretor da Petrobras Renato Duque, 69, e o empresário Luis Alfeu Alves de Mendonça, 71, foram condenados por corrupção e lavagem de dinheiro em ação movida pelo Ministério Público Federal em 2020, no contexto da Lava Jato. A sentença foi assinada no dia 14 pelo juiz federal substituto Guilherme Roman Borges, da 13ª Vara Federal de Curitiba. Segundo a denúncia, Mendonça teria pago mais de R$ 5,6 milhões em propina a Duque para favorecer a Multitek Engenharia em contratos com a estatal. Os acordos investigados somam mais de R$ 525 milhões. Os valores ilícitos foram repassados por meio dos irmãos Milton e José Adolfo Pascowitch, operadores financeiros da Lava Jato. Duque foi condenado a 29 anos e 2 meses de prisão, e Mendonça, a 11 anos e 6 meses. O juiz ordenou o confisco de R$ 3,4 milhões em bens dos réus e de uma escultura de Frans Krajcberg, avaliada em R$ 220 mil. A defesa de Duque alegou que a condenação se baseou apenas em depoimentos de delatores. Cabe recurso.

Investidores levaram os preços para cima, com sinais de progresso nas negociações entre os EUA e o Irã, enquanto permaneceram preocupados com os obstáculos econômicos decorrentes das tarifas, que poderiam conter a demanda por combustível. “As negociações entre os EUA e o Irã parecem relativamente positivas, o que permite que as pessoas comecem a pensar na possibilidade de uma solução”, disse à CNBC Harry Tchilinguirian, chefe de pesquisa do Onyx Capital Group. “A implicação imediata seria que o petróleo iraniano não sairia do mercado”.

• WTI (maio): +1,95%, a US$ 64,31
• Brent (junho): +1,78%, a US$ 67,44

O Bradesco BBI reafirmou recomendação de compra (outperform) para as ações da Copel (CPLE6), com preço-alvo de R$ 14, o que representa um potencial de valorização de 27%. Segundo o banco, a companhia deve anunciar em 8 de maio uma nova política de estrutura de capital com foco em aumentar a distribuição de dividendos, o que pode elevar o rendimento para até 14% ao ano entre 2026 e 2027. A projeção considera a expectativa de forte geração de caixa a partir da revisão tarifária da distribuidora e cortes de custos operacionais. A possível migração para o Novo Mercado e a simplificação das classes de ações também podem atrair mais investidores. A avaliação do BBI é de que, mesmo após a privatização em 2023, o papel segue pouco explorado por estrangeiros. A taxa interna de retorno implícita é estimada em 12% ao ano, bem acima do NTN-B, o que sugere reprecificação. O banco avalia ainda que a companhia poderá utilizar lucros acumulados para pagar dividendos acima do lucro líquido.

O Bradesco BBI reiterou a recomendação de compra para as ações da EcoRodovias (ECOR3), com preço-alvo de R$12 para o fim deste ano. Segundo o banco, a companhia tem sido rigorosa na execução do plano de investimentos, que soma R$ 26 bilhões até 2031, com 59% dos projetos classificados como de baixa complexidade. A estratégia da empresa envolve duplicações, novas faixas e melhorias operacionais como pedágios sem cancelas e maior cobertura de serviços nas estradas. O alinhamento entre a equipe de engenharia e os responsáveis pela entrega dos projetos foi apontado como fator que contribui para a rentabilidade dos contratos. Nas últimas concessões arrematadas, o banco estima taxas de retorno reais superiores a 14%. A controladora ASTM também foi mencionada como um trunfo técnico em projetos mais exigentes. Para o BBI, o valor de mercado atual da EcoRodovias não incorpora o retorno potencial dos contratos em andamento.

O Bradesco BBI reiterou recomendação de outperform (acima da média) para as ações da Brava (BRAV3), com preço-alvo ajustado de R$ 33, ante R$ 32 anteriormente. Segundo o banco, o novo relatório de certificação de reservas, referente a 31 de dezembro de 2024, confirma a estratégia da companhia de concentrar esforços em projetos prioritários como os campos offshore de Atlanta e Papa Terra. A avaliação aponta para um ciclo de investimentos mais espaçado, com menor intensidade no curto prazo, o que deve levar a uma produção com picos mais baixos, porém sustentada por mais tempo. A expectativa de produção foi reduzida entre este ano e 2029, mas aumentada no longo prazo com a inclusão de novos poços. O valor presente líquido do capex subiu de US$ 1,7 bilhão para US$ 1,9 bilhão, puxado pelas atividades adicionais em Atlanta. Para o Bradesco BBI, os números reforçam a disciplina na alocação de capital. A elevação do preço-alvo ocorreu devido à incorporação dos novos dados no modelo, embora a recomendação já partisse de premissas conservadoras.

O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, disse nesta terça-feira que acredita que haverá uma redução das tensões comerciais com a China, mas descreveu as futuras negociações com Pequim como “árduas”, de acordo com uma pessoa que ouviu sua apresentação a portas fechadas para investidores em uma conferência do JP Morgan. (Reuters)

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta terça-feira que o governo federal irá revisar seu regime de ex-tarifários para zerar impostos de importação sobre produtos não produzidos no país. (Reuters)

O economista-chefe do FMI, questionado nesta terça-feira sobre os ataques do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, destacou a importância de preservar a independência dos bancos centrais para manter sua credibilidade no combate à inflação. (Reuters)

Presidente Lula fala em encontro com Gabriel Boric, presidente do Chile, no Palácio da Alvorada.

Ambos darão declaração à imprensa em breve.

Questionado sobre a aquisição do Banco Master pelo BRB, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou há pouco que a autarquia não julga a conveniência da venda ou da compra de instituições financeiras, mas a viabilidade econômica de eventuais operações. Em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, Galípolo disse que não comenta casos específicos de fusão e aquisição. (Reuters)

André Cardoso, head Global de Investimentos do Inter, afirma que a preferência é por renda fixa, “tanto das Treasuries como do Setor Corporativo, US Investment Grade e High Yield.” Ele entende que, “apesar de menos crescimento econômico esperado em 2025, o Fed deverá cortar juros no final do ano e não acreditamos em uma recessão nos EUA. Nesse cenário, a renda fixa se mantém atraente. Gostamos da parte de prazo mais curto na curva de bonds, de 2 a 10 anos, focando mitigar exposição a maiores oscilações e volatilidade vindas do cenário geopolítico”. No lado de ações nos EUA, Cardoso continua dando preferência a índices mais defensivos, como o Dow Jones, ao invés do S&P 500 e Nasdaq, “e aumentamos recentemente a exposição a ações globais, dado as novas políticas de expansão fiscal em outros países, especialmente Alemanha e China. Nosso breakdown continua em 80-90% renda fixa e 10-20% renda variável”.

O Ibovespa ensaiava melhora nesta terça-feira, ultrapassando os 130 mil pontos, em desempenho puxado principalmente pelo avanço de mais de 1% das ações da Vale e endossado pelo viés positivo em Wall Street.

• Dow Jones: +2,03%
• S&P 500: +1,93%
• Nasdaq: +2,06%

A União Europeia e os EUA podem chegar a um acordo comercial, mas talvez precisem fazer algumas negociações “sérias” e “tediosas” sobre alguns setores, disse a presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, mais cedo. “Tenho certeza de que pode haver um diálogo”, disse Lagarde à CNBC. “Pode haver setores em que negociações sérias precisem ser realizadas”, acrescentou. “Será necessário um trabalho tedioso e sério para chegar ao que é aceitável para as partes e onde os pontos de vulnerabilidade são abordados. E não é apenas de um lado. É de ambos os lados”. (Reuters)

“A maneira como historicamente medimos a estabilidade econômica das famílias de baixa renda pode não funcionar mais“, disse Patrick Harker.

Christine Lagarde é presidente do Banco Central Europeu.

O Banco Central Europeu pode atingir sua meta de inflação de 2% nos próximos meses, mas as perspectivas econômicas são incertas demais para que o banco forneça qualquer orientação significativa sobre seu próximo movimento de política monetária, disse o membro do BCE Peter Kazimir. O BCE cortou na quinta-feira (17) as taxas de juros pela sétima vez em um ano, mas deu poucos sinais sobre medidas futuras, mesmo quando alertou que a política comercial errática dos EUA deve pesar sobre o crescimento e pode aumentar a volatilidade econômica. “A inflação está se aproximando da meta e estou confiante de que a alcançaremos nos próximos meses”, disse Kazimir, presidente do banco central da Eslováquia. O banco previu anteriormente que a inflação só chegaria a 2% no início de 2026, de modo que os comentários de Kazimir sugerem que o aumento dos preços poderia cair mais rapidamente no ambiente atual do que a previsão anterior. Kazimir também argumentou que os cortes nos juros já colocaram a taxa de depósito de 2,25% do BCE em uma faixa que não restringe mais o crescimento econômico e que pode ser considerada próxima de uma posição neutra. Kazimir advertiu contra a tentativa de prever o rumo da política monetária devido aos riscos e às “condições voláteis e muitas vezes caóticas de hoje”. “Estamos operando em um ambiente de mudanças rápidas”, disse Kazimir. “A incerteza domina o cenário econômico”. (Reuters)

Qualquer redução na independência do Fed adicionaria riscos de alta a uma perspectiva de inflação que já está sujeita a pressões ascendentes de tarifas e expectativas de inflação um tanto elevadas, avalia JPMorgan.

• Dow Jones: +1,45%
• S&P 500: +1,31%
• Nasdaq: +1,50%

Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou há 287 dias aumento dos preços da gasolina. Sobre o diesel, a estatal reajustou os preços há 5 dias. A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis publica o estudo diariamente, de segunda a sexta.

• Diesel A S10 (média nacional): -1%, ou -R$ 0,03 (quinta: +3% ou +R$ 0,11)
• Gasolina A (média nacional): +2%, ou +R$ 0,06 (quinta: +3% ou +R$ 0,08)

Projeção para inflação no próximo ano ficou em 4,50%.

Antônio Nascimento, atualmente Diretor da Unidade de Negócios de Investimentos da Dimensa, acumulará as funções de Wagner.

O dólar à vista tinha leve baixa ante o real nas primeiras negociações desta terça-feira, em linha com as perdas frente a emergentes, à medida que os investidores reagem a novos ataques do presidente dos EUA, Donald Trump, ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, e aguardam mais notícias sobre tarifas. Na quinta-feira, o dólar à vista fechou em baixa de 1,00%, a R$5,8069. O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 20.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 2 de maio de 2025. (Reuters)

O governo chinês enviou uma carta ao primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, pedindo uma resposta coordenada às medidas tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, informou a agência de notícias japonesa Kyodo nesta terça-feira. A carta foi enviada pelo primeiro-ministro chinês, Li Qiang, disse a Kyodo, citando várias autoridades do governo japonês. (Reuters)

• Dólar para 2025: R$ 5,90 (sem mudanças)
• Dólar para 2026: R$ 5,96 (de R$ 5,97 da semana passada)
• Dólar para 2027: R$ 5,89 (sem mudanças)
• Dólar para 2028: R$ 5,85 (de R$ 5,84 da semana passada)

• PIB para 2025: 2,00% (de 1,98% da semana passada)
• PIB para 2026: 1,70% (de 1,61% da semana passada)
• PIB para 2027: 2,00% (sem alterações)
• PIB para 2028: 2,00% (sem mudanças)

• Selic para 2025: 15% (sem mudanças)
• Selic para 2026: 12,50% (sem alterações)
• Selic para 2027: 10,50% (sem mudanças)
• Selic para 2028: 10% (sem alterações)

• IPCA para 2025: 5,57% (de 5,65% semana passada)
• IPCA para 2026: 4,50% (sem alterações)
• IPCA para 2027: 4,00% (sem mudanças)
• IPCA para 2028: 3,80% (de 3,79% semana passada)

Negociação dos ADSs representou, aproximadamente, apenas 0,3% do Volume Médio Diário de Negociações (ADTV) em relação ao volume global da companhia.

O governo da Alemanha cortou sua previsão econômica para este ano e agora prevê estagnação em vez de crescimento de 0,3%, informou o jornal Handelsblatt nesta terça-feira citando fontes do governo. Para 2026, o governo agora prevê um crescimento em torno de 1%, ligeiramente abaixo de sua previsão de janeiro de 1,1%, de acordo com o jornal. O Ministério da Economia se recusou a comentar quando perguntado sobre as previsões e, em vez disso, referiu-se a uma coletiva de imprensa sobre as novas projeções planejada para quinta-feira (24). A Alemanha foi a única economia do G7 que não cresceu nos últimos dois anos, e as tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, podem colocá-la no caminho de um terceiro ano sem crescimento pela primeira vez na história. A incerteza sobre como a maior economia da Europa se desenvolverá à luz das tarifas serviu de base para a nova previsão, disse o Handelsblatt, citando as fontes. Neste mês, institutos econômicos alemães reduziram sua previsão de crescimento para este ano para 0,1% em relação aos 0,8% esperados em setembro, levando em consideração as tarifas iniciais dos EUA sobre aço, alumínio e automóveis. (Reuters)

As ações europeias caem pressionadas pela Novo Nordisk, enquanto os novos ataques do presidente dos EUA, Donald Trump, ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, aumentaram a pressão sobre os mercados já abalados pelas preocupações com a guerra comercial. A farmacêutica dinamarquesa caía 7,9% depois que os resultados dos testes do remédio experimental da rival norte-americana Eli Lilly para perda de peso e açúcar no sangue mostraram que ela funcionou tão bem quanto o Ozempic, medicamento de grande sucesso da Novo Nordisk. As preocupações com as tarifas dos EUA também mantinham os investidores nervosos ao retornarem do feriado da Páscoa. A semana começou com Trump repetindo suas críticas a Powell para pressionar o banco central a cortar a taxa de juros rapidamente. Entretanto, as perdas nas ações europeias eram relativamente contidas quando comparadas às dos EUA. “O capital saiu dos fundos de ações dos EUA e foi para fundos de ações asiáticos e europeus. Portanto, em termos relativos, o mercado europeu está se mantendo mais firme do que o mercado norte-americano”, disse Axel Rudolph, analista técnico sênior do IG Group. “Mas, é claro, eles ainda serão afetados por esse sentimento negativo, que é global, portanto, não estou surpreso com o fato de termos aberto em baixa”.

• STOXX 600: -0,73%
• DAX (Alemanha): -0,58%
• FTSE 100 (Reino Unido): +0,03%
• CAC 40 (França): -0,65%
• FTSE MIB (Itália): -1,08%

Emissão possui prazo de 10 anos.

Os futuros dos índices acionários dos EUA sobem nesta terça-feira, recuperando parte da forte queda na sessão anterior, quando as críticas do presidente dos EUA, Donald Trump, ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell, agitaram os investidores. Todos os três principais índices encerraram a sessão de ontem com queda de mais de 2% depois que Trump redobrou seus ataques contra Powell por não ter cortado a taxa de juros, gerando preocupações sobre a independência do banco central e a futura trajetória da política monetária. Embora os futuros acionários tenham encontrado algum equilíbrio no início das negociações desta terça-feira, o clima permanecia frágil, já que os investidores aguardam os próximos passos de Trump em relação a Powell. A clareza sobre a política tarifária dos EUA e o resultado das negociações com países individuais sobre taxas recíprocas também estão no foco. A capacidade legal de Trump de demitir Powell ainda não está clara. Além disso, os investidores se concentrarão em uma série de resultados corporativos ao longo da semana para obter indicações sobre como as empresas estão lidando com a incerteza causada pelas tarifas e suas expectativas de impacto nos balanços futuros. A Halliburton, a Verizon Communications e a 3M estão entre as empresas que divulgarão seus resultados antes do pregão. (Reuters)

• Dow Jones Futuro: +0,80%
• S&P 500 Futuro: +0,90%
• Nasdaq Futuro: +0,93%

As ações da China e de Hong Kong se mantiveram firmes nesta terça-feira, contrariando perdas modestas em toda a Ásia após a queda de Wall Street na véspera e com os investidores aguardando a próxima reunião do Politburo para obter orientações sobre a política econômica. A reunião de abril do Politburo da China, que provavelmente será realizada ainda nesta semana, será um local para uma reavaliação da situação tarifária e para decidir sobre políticas de compensação, disseram analistas do Citi em uma nota aos clientes. Os investidores estão agora atentos aos esforços contínuos para dar suporte aos preços dos ativos e se haverá uma política cambial de “depreciação oportunista”, entre outros, acrescentaram. (Reuters)

• Shanghai SE (China), +0,25%
• Nikkei (Japão): -0,14%
• Hang Seng Index (Hong Kong): +0,78%
• Kospi (Coreia do Sul): -0,07%
• ASX 200 (Austrália): -0,03%

Os mercados internacionais têm uma sessão mais calma nesta terça-feira, um dia depois que os ativos norte-americanos sofreram perdas generalizadas devido a novos ataques do presidente dos EUA, Donald Trump, ao chair do Federal Reserve, Jerome Powell. Trump voltou a pedir ontem, em publicação na sua rede social, a Truth Social, que a taxa de juros seja reduzida pelo Fed a fim de evitar uma desaceleração da economia dos EUA, chamando o chefe do banco central norte-americano de “grande perdedor”. Investidores reagiram negativamente aos comentários de Trump e venderam ativos dos EUA – dólar, Treasuries e ações de Wall Street -, uma vez que veem a independência do Fed como um dos pilares da segurança do sistema financeiro norte-americano. Os mercados ainda seguem atentos a novos avanços nas negociações comerciais entre os EUA e seus parceiros, que buscam reduzir ou eliminar completamente as tarifas anunciadas por Trump no início do mês, com economistas prevendo que as taxas possam levar a economia global a uma recessão. Na cena doméstica, os investidores retornam às negociações após um feriado prolongado que incluiu a Sexta-Feira Santa e o Dia de Tiradentes, posicionando-se para uma semana que será recheada de balanços corporativos. Na agenda política, o presidente Lula realiza visita de Estado ao Chile nesta terça, onde se encontrará com o presidente do país, Gabriel Boric. (Reuters)

Investidores em Wall Street oscilaram nas compras e vendas de olho na guerra comercial do governo Trump, que hoje se estendeu em mais ataques aso Federal Reserve, na figura de seu comandante Jerome Powell. “Este é um mercado que está aguardando e buscando direção”, disse à CNBC Rob Haworth, estrategista sênior de investimentos do U.S. Bank Wealth Management. “No momento, o importante é esperar para ver o que acontece com esses acordos comerciais”.

O dólar teve a segunda queda seguida diante do real. O movimento foi na direção contrária da divisa norte-americana no resto do planeta, que na comparação com as principais moedas do mundo fez o índice DXY ficar com mais 0,01%, aos 99,39 pontos. Na semana, acumulou queda de 1,07%.

• Venda: R$ 5,804
• Compra: R$ 5,804
• Mínima: R$ 5,796
• Máxima: R$ 5,888

Maiores baixas

Maiores altas

Mais negociadas

• Máxima: 130.090,65
• Mínima: 127.973,14
• Diferença para a abertura: +1.333,14 pontos
• Volume: R$ 21,80 bilhões

Confira a evolução do IBOV durante a semana, mês e ano:

• Segunda-feira (14): +1,39%
• Terça-feira (15): -0,16%
• Quarta-feira (16): -0,72%
• Quinta-feira (17): +1,04%
• Sexta-feira (18); Sexta-Feira Santa
• Semana: +1,54%
• Abril: -0,47%
• 2T25: -0,47%
• 2025: +7,79%

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